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Arte Pará encerra formação de mediadores neste sábado

Última palestra falará sobre influências e contradições na arte contemporânea entre o global e o local

Vito Gemaque
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O Projeto Arte Pará realiza neste sábado (28), a última formação com estudantes universitários que poderão se tornar mediadores da 38ª edição. A palestra com o tema “Experiência local, tensões globais: uma história da arte contemporânea lida a partir de Belém” do pesquisador Gil Vieira Costa abordará as influências e as contradições entre a arte contemporânea produzida no Estado do Pará e no mundo e o estabelecimento destas relações com o Arte Pará. Esta será a última palestra que os 76 estudantes universitários dos cursos de Artes Visuais, Pedagogia e áreas afins participam no Auditório da TV Liberal. A partir de agora serão selecionados oito estudantes, que farão a mediação no salão. O Arte Pará é uma realização da Fundação Romulo Maiorana.

“O que vou abordar é basicamente um fenômeno internacional que são as muitas ideias e práticas da arte que circulam e afetam lugares pelo globo assim como Belém. A ideia de que existe uma arte contemporânea como experiência mundial e global existe aqui também, em Belém, como campo artístico que sofre influência e apresenta resistência às ideias de artes que vem do estrangeiro. Em determinados momentos os artistas se abrem para influências em outros se fecham e defende uma especificidade regional e local”, explica Gil.

Esta será a primeira participação dele na formação de mediadores do Projeto Arte Pará. Com doutorado no Programa de Pós-Graduação de História da Universidade Federal do Pará (UFPA) com pesquisa sobre a história da arte em Belém de 1957 a 1985, Gil Vieira Costa é professor do Instituto de Linguística, Letras e Artes da Universidade Federal do Sul e Sudestes do Pará (Unifesspa) e membro da Associação Nacional Pesquisadores em Artes Plásticas (ANPAP) e Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA).

Na avaliação dele, o Projeto Arte Pará tem uma importância histórica para os artistas, para críticos e para a arte contemporânea no Estado do Pará. “O Arte Pará desde 82 na primeira edição se beneficiou como salão de arte contemporâneo de uma série de outras iniciativas e salões de arte, dos anos 60, 70 e até 40, mas a maioria foram experiências muito pontuais e tiveram vidas curtas. A longevidade ininterrupta do Arte Pará possibilita este trabalho de atualização cultural e de contato dos artistas seja um momento em que o campo artístico se volta para se conhecer melhor, para que um artista veja o trabalho dos outros e possa fazer as próprias autocríticas. Precisa-se compreender o trabalho de um artista como uma atividade individual e também social. Não existe arte sem diálogo, e o Arte Pará tem possibilitado este diálogo há quatro décadas”, aponta.

Projeto Arte Pará

Realização: Fundação Romulo Maiorana

Patrocínio: Vale e Faculdade Fibra.

Colaboração: SOL Informática e O Liberal na Escola

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Cultura
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