Homenagem: no paladar e em ligações afetivas, Pelé foi um pouco paraense Carlos Ferreira 29.12.22 18h45 Amizade com Manoel Maria, parceiro no Santos e natural de Santarém, aproximou Pelé do Pará (Arquivo pessoal/Manoel Maria) Nos últimos anos de vida, Pelé tornou-se um pouco paraense saboreando açaí, cupuaçu, bacuri e outras delícias do Pará. Também usava óleo de andiroba, copaíba e outras soluções medicinais da nossa região, que ganhava de um amigo que conheceu através de outro amigo paraense. Pelé morreu: Rei do futebol morre aos 82 anos; causa da morte foi câncer no intestino Rei estava internado no Hospital Albert Einstein e deixou de responder à quimioterapia Pelé era tão abençoado que no amistoso Remo 4 a 9 Santos (cinco gols do Rei), no Baenão, em 1965, teve como espectador alguém que se tornaria seu irmão no mundo da bola: Manoel Maria. Amistoso do Santos contra o Remo, em 1965, fez Pelé vestir o manto azulino (Arquivo O Liberal) Pelé já era um gigante, com duas Copas do Mundo, quando fez a gentileza de vestir a camisa do Remo naquela ocasião. Uma expressão de humildade que completou o encanto de quem curtiu o show do rei em campo, no amistoso. Em meio ao assédio, o rei lamentou ter perdido uma medalhinha de Nossa Senhora de Nazaré. Mas o destino lhe guardava preciosa parceria com Manoel Maria, que estava na arquibancada, e quatro anos depois se tornaria colega de Pelé no ataque do Santos. Depois na Seleção Brasileira e também no Cosmos (Estados Unidos). Há 57 anos, Pelé vestia a camisa do Remo no Baenão em um amistoso contra o Santos O Rei do futebol, Pelé, esteve em Belém para um amistoso contra o Remo em um Baenão lotado, segundo o pesquisador Orlando Ruffeil Jogo de Pelé contra o Paysandu rendeu construção de arquibancadas na Curuzu; relembre Em 1968, o Vovô da Cidade recebeu o Rei do Futebol. Segundo ex-presidente Antônio Couceiro, mudanças foram feitas no estádio para a partida. Em 1968, Pelé exibiu o seu enorme talento na Curuzu, em outro amistoso. O Santos venceu o Paysandu de Quarentinha e companhia por 3 a 1 (um gol do Rei). Em 1969, Pelé iniciou parceria em campo com o paraense Manoel Maria, a quem se referia como "irmão". Pelé recebe de Quarantinha uma flâmula antes de amistoso em 1968 (Arquivo O Liberal) Uma grande amizade que se estenderia às famílias e ensejaria outras amizades de Pelé no Pará, a principal com o empresário castanhalense Wanderley Melo, de quem recebia polpas das nossas frutas, óleo de andiroba, óleo de copaíba... Wanderley virou frequentador da casa do rei e recebeu visita da esposa de Pelé, Márcia Aoki, em Castanhal. Isso também explica a foto de Pelé com a camisa do Castanhal, ao lado de Manoel Maria, para imensa honra de todos no Japiim. Pelo paladar e por ligações afetivas, Pelé soube o que significa a expressão "paidégua" e deve tê-la entendido como felicidade. Agora, saudade! Wanderley Melo ao lado de Pelé (Arquivo Pessoal) Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave adeus pelé pelé morreu carlosferreira carlos ferreira colunas coluna remo paysandu castanhal COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Futebol Leão, faltam apenas duas semanas 18.12.25 10h34 Futebol Fora da lei, Mangueirão ainda não tem biometria 17.12.25 11h16 Futebol Ansiedade e desgaste na novela azulina 16.12.25 11h49 Carlos Ferreira Quantas decisões cada atleta toma num jogo de futebol? 14.12.25 7h00