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Segundo preso pela morte de mulheres degoladas confessa e detalha o crime

Ele afirmou que não houve participação de terceiros no crime

Emilly Melo
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William Oliveira Fonseca, de 33 anos, foi preso neste fim de semana suspeito de matar a idosa Martha Lopes Pontes, de 77 anos, e a diarista Alice Fernandes da Silva, de 51 anos, em um apartamento de alto padrão, na zona sul do Rio de Janeiro. Em depoimento à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), ele confessou ser o responsável por degolar as duas mulheres e detalhou como teria acontecido o crime. Com informações do UOL.

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Natalino Gomes da Silva, de 63 anos, foi absolvido nesta semana depois de ter sido acusado de matar um homem em 1997, em Belém. Na sentença, juiz reconheceu o erro judicial e disse que houve homonímia.

O depoimento de William contradiz a versão dada por Jonathan Correia da Silva, seu parceiro, que foi preso na última sexta-feira (10), um dia após o crime. O comparsa havia informado que a decisão de matar as mulheres foi de William e que o crime aconteceu enquanto ele estava no banco sacando os cheques que Martha assinou enquanto era mantida refém. 

Segundo William, a dupla teve acesso ao apartamento após o criminoso informar à idosa que passaria pelo imóvel para deixar um currículo, já que Jonathan trabalha como pintor e já teria prestado serviços para a mulher. 

O convite para o roubo aconteceu dois dias antes e não contou com a participação de terceiros. Ele conta que foram autorizados a subir. A diarista foi a primeira a ser imobilizada. As duas tiveram as mãos e pés amarrados com fitas e lacres. 

Jonathan revirava a casa procurando dinheiro. Como nenhuma quantia foi encontrada, eles ordenaram que Martha assinasse um cheque e autorizasse o saque de três cheques de R$ 5 mil. Os valores foram sacados em uma agência localizada a dez minutos do imóvel. 

Ao retornar ao apartamento, William alega que o comparsa avaliou a necessidade de matar as mulheres, já que era conhecido de uma delas. Eles utilizaram uma faca na cozinha para cortar o pescoço das vítimas. Alice foi esfaqueada no banheiro, enquanto Martha no quarto. 

Ainda segundo o depoimento, a dupla percebeu que Alice ainda estava viva, rastejando pelo corredor, e esfaqueou novamente a diarista. A dupla permaneceu no prédio por cerca de três horas. 

Os criminosos levaram alguns pertences como joias e celulares das vítimas. Eles voltaram de metrô e dividiram o roubo entre si. William afirma que o comparsa conseguiu sacar apenas R$ 5 mil dos R$ 15 mil em cheques levados da casa.

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador do Núcleo de Política)

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