Pode transar com glitter? Brilho nas partes íntimas pode causar problemas à saúde; entenda

Um dos elementos mais usados pelos foliões durante o Carnaval é o glitter, mas é preciso ter cuidado com onde colocá-lo

Luciana Carvalho
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Durante o período de carnaval, é comum os foliões abusarem na purpurina, mas é preciso ter cuidado com onde colocá-lo e, atentar para onde ele pode ir e, principalmente, o que será feito depois uma vez que Carnaval é um período considerado de curtição, vale se perguntar: durante o sexo, não faz mal estar com o corpo coberto dessas partículas?

A resposta é sim, existem chances de fazer mal. Segundo a ginecologista associada da AMCR Ana Gabriela Puel, nas mulheres o glitter pode conter bactérias que são capazes de alterar a flora natural da vagina e também causar infecções.

“Além disso, o plástico do glitter vai ser reconhecido pela mucosa da vagina como um corpo estranho. Isso provoca a formação de uma massa ou uma nodulação no canal vaginal, que chamamos de granuloma”, explica.

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Sem contar que, a depender do tipo e espessura, o próprio atrito da penetração ou fricção pode vir a ser doloroso, como se fosse uma espécie de “areia” durante o sexo. “Eventualmente, os glitters são feitos de plásticos com consistência mais endurecida e, durante a penetração, podem fazer fissuras e até cortes no canal vaginal”, elucida.

Como evitar que o glitter cause problemas na região íntima?

A primeira dica da especialista é evitar colocar os brilhos muito perto da região íntima. No entanto, se acontecer, o ideal é higienizar a região externa com água e sabonete próprio o local.

“Além disso, fique atenta a alguns sinais, como corrimento, coceira ou dor na região genital. Caso algum desses sintomas apareça, procure imediatamente sua ginecologista”, alerta a médica.

(Luciana Carvalho, estagiária sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de O Liberal.com).

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