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Partido que elegeu Bolsonaro e PT se unem em protesto contra o presidente neste sábado (3)

Alas do PSL, PSDB e MBL se juntam com a esquerda no agravamento da crise política do governo

O Liberal

A crise enfrentada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) uniu direita e esquerda na manifestação convocada para este sábado (3) em todo o Brasil. As acusações de pedido de propina pelo governo para aquisição de doses da vacina Astrazenca e de supostas compras superfaturadas do imunizante indiano Covaxin agravaram a desestabilidade política. As informações são do Globo.

Grupos como MBL e Vem Pra Rua, que organizaram protestos de rua pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016, e partidos como PSDB e até o partido pelo qual Bolsonaro foi eleito, o PSL, começam a planejar de que forma podem aderir aos atos.

O coordenador nacional do MBL, Renan Santos, fez uma defesa enfática dos atos de rua. O grupo diz estar medindo a aceitação dos apoiadores antes de tomar uma decisão oficial.

“Não vai ser com Twitter ou vídeo no YouTube ou com essa CPI que o Bolsonaro vai cair. Bolsonaro só vai cair se tiver rua. Eu sou minoritário no MBL nisso, eu sou favorável a ir às ruas. Se essa discussão não começar a acontecer, e a gente tomar uma posição para a gente levar o maior número possível de pessoas para as ruas, meu irmão, não vai ter impeachment. O impeachment só vai acontecer se você for para a rua”, declarou Santos num vídeo para as redes sociais.

No PSDB, a participação dos filiados nos protestos é tida como certa. Em São Paulo, o presidente estadual, Marco Vinholi, afirmou que não vai mobilizar os filiados, mas que "espontaneamente muita gente irá participar". Já Fernando Alfredo, à frente do diretório municipal, convocou a militância para se juntar à esquerda, no que chamou de "luta em defesa da democracia".

O PSL de São Paulo, abrigo de bolsonaristas como Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli, é favorável à participação. O presidente estadual, Junior Bozzella, que articula o embarque do MBL no partido após a filiação de uma das suas lideranças, o vereador Rubinho Nunes, disse que as recentes denúncias da gestão do governo federal na pandemia mudaram os ventos contra o presidente.

“Mudou muito na última semana. Já tem um sentimento mais apurado para as pessoas aderirem. Eu mesmo pretendo participar. E vou levar as pessoas que estão comigo, que estão filiadas ao PSL de São Paulo” declarou Bozzella.

Os atos pelo "fora, Bolsonaro" têm sido convocados por três organizações: as Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular e pela Coalizão Negra por Direitos. Elas reúnem centenas de coletivos, grupos, associações e movimentos sociais, como MTST, MST, UNE, Educafro, Prerrogativas, CTB e CUT.

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