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Mulheres vítimas de violência terão prioridade para empregos na prefeitura

Decreto institui que até 5% das vagas de colaboradores terceirizados sejam preenchidas por essas trabalhadoras

Agência Estado

As mulheres vítimas de violência ou em situação de vulnerabilidade social terão prioridade para empregos terceirizados na Prefeitura de Florianópolis. A administração municipal divulgou na última segunda-feira, 10, um decreto que institui que até 5% das vagas de colaboradores terceirizados sejam preenchidas por essas trabalhadoras.

A medida foi divulgada no mês de combate e prevenção à violência contra mulher, com o objetivo de incentivar a independência financeira destas mulheres.

As empresas prestadoras de serviços continuados e terceirizados realizarão processo seletivo para a contratação das trabalhadoras mediante acesso a cadastro mantido por instituições públicas parceiras e encaminhamento da Secretaria Municipal de Assistência Social.

"A violência contra mulher também atinge, e muito, a esfera financeira. Esse decreto é uma conquista municipal e de todas nós mulheres. Que possamos sempre nos dar suporte", analisa a Secretária de Assistência Social Maria Cláudia Goulart.

A identidade das trabalhadoras contratadas serão preservadas e mantidas em sigilo pela empresa.

Em abril, quando o isolamento social imposto pela pandemia já durava mais de um mês, a quantidade de denúncias de violência contra a mulher recebidas no canal 180 deu um salto: cresceu quase 40% em relação ao mesmo mês de 2019, segundo dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMDH). Em março, com a quarentena começando a partir da última semana do mês, o número de denúncias tinha avançado quase 18% e, em fevereiro, 13,5%, na mesma base de comparação.

Segundo pesquisa realizada junto a órgãos de segurança de 12 Estados do País, casos de feminicídio aumentaram 22,2% de março para abril, enquanto houve queda nos boletins de ocorrência em casos de agressão e violência sexual. Esses resultados confirmam a tese de que há incremento da violência doméstica e familiar no período de quarentena, ainda que esse avanço não esteja sendo captado pelos boletins de ocorrência, aponta o estudo.

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