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Mulher que sofreu estupro tem útero e intestino perfurados durante aborto legal

Devido a violência, vítima agora usa bolsa de colostomia e está desempregada. Ela luta pro justiça e indenização

Gabrielle Borges
fonte

Uma mulher, de identidade não revelada, de 24 anos, vítima de estupro, sofreu perfurações no útero e intestino em um hospital público do Distrito Federal, durante o procedimento de um aborto legal. Saiba mais detalhes sobre a história a seguir.

A jovem foi vítima de violência sexual na Rodoviária do Plano Piloto, no Distrito Federal, em fevereiro deste ano. No início, a mulher escondeu o estupro do companheiro. Entretanto, em abril, acabou descobrindo uma gravidez e contou para uma pastora da igreja que frequentava. O marido descobriu a situação quando acessou o celular da mulher, e a agrediu fisicamente, por acreditar ser uma traição.

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Machucada da agressão do companheiro, a vítima registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil do DF (PCDF) e foi encaminhada para um abrigo junto da filha, que tem com o agora ex-companheiro, uma menina de 2 anos. Na sequência, denunciou, oficialmente, o estupro na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam).

Logo depois, ela procurou o Hospital Materno Infantil (Hmib), onde foi submetida ao aborto, em 23 de abril. O procedimento é previsto em lei para gestações ocorridas em decorrência de violência sexual. 

Segundo o advogado da vítima, a paciente chegou em boas condições à unidade de saúde, mas, após o procedimento, passou a ter dores e sangramentos severos, ao ponto de ter de usar fraldas. A jovem recebeu alta e foi liberada para retornar ao abrigo. No lar temporário, a mulher não conseguiu dormir, e o responsável pelo local notou que a paciente estava perdendo muito sangue. Ela foi levada de volta ao Hmib no dia seguinte, em 24 de abril.

Conforme o advogado, no regresso, a médica pediu novos exames e foi quando as perfurações foram descobertas. A paciente foi transferida para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), onde foi submetida a um novo procedimento cirúrgico e passou a usar uma bolsa de colostomia devido à situação.

A Secretaria de Saúde (SES-DF) informou que está ciente do caso e todos os protocolos de segurança assistencial foram seguidos desde o primeiro atendimento à paciente.

(*Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com.)

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