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Modelo plus size brasileira diz que foi impedida de embarcar em voo por 'ser gorda'; vídeo

A modelo plus size relatou que foi barrada de embarcar na conexão do Líbano para Doha, no Catar, e posteriormente para o Brasil, em uma viagem de destino a São Paulo

Paula Figueiredo
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A modelo plus size Juliana Nehme usou suas redes sociais, na quarta-feira (23), para denunciar um caso de gordofobia da companhia aérea Qatar Airways, após ter sido impedida de embarcar em um voo por ser "gorda demais". Em uma sequência de vídeos postados no Instagram, a influenciadora brasileira relatou que foi barrada de embarcar na conexão do Líbano para Doha, no Catar, e posteriormente para o Brasil, em uma viagem de destino a São Paulo.

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"A aeromoça da Catar disse que eu não posso embarcar porque eu sou muito gorda e não tenho direito a essa passagem. Estou eu, a minha mãe, a minha irmã e o meu sobrinho, nós pagamos 4 mil dólares (o equivalente a R$ 21 mil) por essas passagens. Agora, ela simplesmente se nega a dar as passagens e a me deixar embarcar no voo para Doha e de lá para São Paulo porque sou gorda. Agora, o que eu vou fazer?", relatou.

Segundo Juliana, a companhia alegou que, para viajar, ela precisava comprar uma passagem executiva, que custa um pouco mais de 3 mil dólares. "Eles estão negando o direito de eu viajar. Eu vim de Air France normal, não tive problema, e agora eles estão me negando a minha passagem... Gente, eu tô desesperada, me ajudem. Eles não querem que eu embarque porque eu sou gorda. A passagem business custa 3 mil dólares e não tenho. Não sei o que fazer", disse ela. Veja:

Contato com Consulado Brasileiro

Em um primeiro contato com o Consulado Brasileiro, Juliana foi informada que poderia comprar um assento extra para "caber no espaço", além de pagar uma multa por não ter viajado no dia do voo marcado. 

"Eu sempre fui muito realista comigo mesma. Eu sei que sou gorda e atrapalho. Eu falo pra minha mãe "só vou viajar se você estiver do meu lado". Se ela ficar do meu lado, infelizmente, eu atrapalho ela. As pessoas olham pra mim como se fosse um monstro. Cada dia parece que a gente está errada. Ser gordo não é brincadeira. Não quero que ninguém passe pelo o que eu passei. Foi horrível. Não consegue sair da minha cabeça aquelas mulheres olhando pra mim como se fosse um monstro", desabafou ela em outra publicação, confira:

Sem conseguir viajar, a modelo segue no Líbano, mas agora conta com o apoio do projeto Gorda Na Lei, que está em busca de advogados para prestar apoio jurídico a brasileira. 

(Estagiária Paula Figueiredo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web)

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