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Menina nasce com cauda no Brasil e caso é publicado em revista científica internacional; veja fotos

O apêndice de seis centímetros de comprimento, que estava coberto de pele e se projetava de suas costas, foi retirado logo após o nascimento

O Liberal
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Um caso raro chamou a atenção dos médicos no Brasil: uma menina nasceu com uma cauda de seis centímetros de comprimento. O apêndice, que estava coberto de pele e se projetava de suas costas, foi retirado logo após o nascimento. O caso, que aconteceu há três anos, foi divulgado recentemente em uma revista médica, a Journal of Pediatric Surgery Case Reports, com fotos que mostram o antes e o depois da menina. A identidade da criança não foi revelada.

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De acordo com os médicos do Grupo em Defesa da Criança com Câncer (Grendacc), hospital infantil em São Paulo, a menina nasceu com espinha bífida, um raro defeito na coluna vertebral que ocorre no útero – causando uma lacuna na coluna. No entanto, a criança não apresentou déficits neurológicos ou outras dismorfias, o que pode ter sido o motivo pelo desenvolvimento do rabo. Médicos do hospital afirmaram que a cauda brotou da região lombossacral, a área que liga a coluna à pélvis, e o diagnosticaram como uma "pseudo-cauda humana".

image Antes e depois da menina que nasceu com cauda (Reprodução / sciencedirect.com)

Segundo especialistas, as caudas humanas não costumam causar problemas na coluna, e são diferentes das verdadeiras caudas, que contêm músculos, vasos sanguíneos e nervos, mas não ossos. Pesquisadores do Center for Fetal and Placental Research, em Ohio (EUA), estudaram o caso e afirmaram que "os apêndices caudais humanos são lesões raras que impõem um enorme estigma aos seus portadores e pais. Eles estão associados a disrafismos espinhais (espinha bífida), portanto, exige uma triagem cuidadosa para defeitos subjacentes da medula espinhal. Identificar as inúmeras possíveis anomalias associadas é fundamental para planejar o tratamento correto e oferecer aconselhamento de boa qualidade".

Os médicos que trataram a criança realizaram a cirurgia para evitar o estigma e complicações como dor, torção, crescimento adicional, irritação ou colapso. Acredita-se que as caudas humanas emerjam da cauda embrionária que todos os bebês desenvolvem no útero. No entanto, em quase todos os bebês, ela é normalmente reabsorvida de volta ao corpo para formar o cóccix. Mas acredita-se que se transforme em uma cauda em casos extremamente raros.

Atualmente com três anos, a paciente está sendo acompanhada de perto a longo prazo. De acordo com a publicação médica, "nesse período, ela teve três episódios de infecção do trato urinário tratados com sucesso com antibióticos. Nenhuma anomalia urinária foi descoberta após investigação adicional. Atualmente ela consegue andar e não desenvolveu constipação, déficits neurológicos ou outras complicações". Menos de 200 casos de bebês com caudas — uma anormalidade que acontece durante a gravidez — já foram registrados na literatura.

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