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Juíza se exalta e grita com testemunha durante audiência por não ter sido chamada de 'excelência'

Por meio de nota, TRT informou que a mesma foi afastada do cargo

Carolina Mota

A juíza substituta Kismara Brustolin, do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, gritou e xingou uma testemunha durante audiência realizada por vídeo-chamada, no dia 14 de novembro. Na ocasião, ela se exaltou após a testemunha não tê-la chamado de "excelência".

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O caso, que viralizou nas redes sociais, mostra o momento em que a juíza chama a atenção da testemunha, dizendo que ele deveria chamá-la de "excelência". Confuso, Leandro (testemunha) pede desculpas e diz que "não é obrigado a isso", enquanto a juíza grita, afirmando que o mesmo será retirado da audiência caso não siga o pedido dela.

"Caso o senhor não responda, o seu depoimento será totalmente desconsiderado", grita a juíza à testemunha.

Após a situação, Kismara grita "deleta! tira!" e os moderadores retiram Leandro da videoconferência. Como justificativa aos demais presentes na reunião, ela afirma que a decisão foi tomada pois o depoente "faltou com educação".

OAB vai investigar o caso; TRT afastou a juíza do cargo

Em nota, a OAB/SC publicou uma nota afirmando que solicitou providências ao TRT-12 e que vai investigar o comportamento da magistrada "para com os advogados, partes e testemunhas" que estavam na audiência.

"A atitude que vimos não pode acontecer. Nós, advogados e advogadas, partes e testemunhas devemos ser respeitados em todas as hipóteses e circunstâncias, sem elevação de tom, falas agressivas ou qualquer outro ato que viole nossas prerrogativas e nosso exercício da profissão. A OAB/SC seguirá acompanhando e apurando o caso, para que as devidas providências sejam tomadas", diz trecho da nota por Cláudia Prudêncio, presidente da OAB/SC.

O TRT-SC informou ao portal UOL que a presidência e a corregedoria regional decidiram pela imediata suspensão da magistrada, "sem prejuízo do proferimento de sentenças e despachos que estejam pendentes".

As pastas também afirmaram que irão instaurar um procedimento apuratório de irregularidade.

"A suspensão da realização de audiências deverá ser mantida até a conclusão do procedimento apuratório de irregularidade ou eventual verificação de incapacidade da magistrada, com o seu integral afastamento médico".

A juíza Kismara Brustolin ainda não se manifestou sobre o caso.

Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de Oliberal.com

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