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Homem lê ‘Minha Luta’, de Hitler, e ataca negros e gays em biblioteca; vídeo

Ao ser questionado o motivo das falas preconceituosas, o acusado declarava que não gosta de negros e ainda desferia ofensas racistas e homofóbicas

Maiza Santos

Um vídeo, que mostra um homem cometendo crime de racismo e homofobia em uma biblioteca, foi muito compartilhado nas redes sociais ao longo desta terça-feira (2). O registro teria sido feito na Biblioteca Mário de Andrade, instituição pública vinculada à Secretaria Municipal de Cultura da capital paulista, e mostra um homem ofendendo as pessoas do local com falas preconceituosas.

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O acusado, que não foi identificado, esteve na biblioteca na manhã de hoje (2) e causou uma grande confusão no local. Na filmagem, é possível ver que no meio dos pertences do acusado estava o livro "Mein Kampf" (em português, "Minha Luta"), de Adolf Hitler, famoso por disseminar e incentivar o nazismo na Alemanha.

Disparando várias falas preconceituosas, o homem chegou a discutir com algumas pessoas que estavam na sala. “Não gosto de negro. A cultura deles é uma bosta. Se prestassem, não eram discriminados pela sociedade”, afirmava o racista.

"Não gosto de negro, quem gosta de macaco é zoológico", disse para uma mulher que o confrontou. Além disso, também fez comentários contra homossexuais que, segundo ele, teriam o assediado. "Não sou obrigado a chupar rol* no banheiro público. Nem sou obrigado a dar o c*”, declarava. 

Após a confusão, o homem foi encaminhado à delegacia para registro de ocorrência. Confira a situação:

Crime

No Brasil, é crime fazer apologia ao nazismo. Previsto pela Lei 7.716/1989, a pessoa pode ser condenada à reclusão de dois a cinco anos. Além de multa para quem “fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo”.

A mesma lei, no artigo 1º, classifica como crime a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Tudo isso pode ser aplicado ao caso do homem na Biblioteca Mário de Andrade. 

(Estagiária Maiza Santos, sob supervisão da editora web de OLiberal.com, Ana Carolina Matos)

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