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Presidente de Portugal condena racismo contra filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso

O governante também apoiou a atitude dos artistas em acionar a polícia

Painah Silva
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O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, se pronunciou sobre o episódio de racismo que os filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso e um grupo de turistas angolanos sofreram em uma praia da Costa da Caparica, em Lisboa, no último sábado, 30. 

A declaração foi dada durante uma entrevista ao Portugal Giro. Para o presidente, os atores agiram certo ao chamar a polícia para Maria Adélia Coutinho Freire Andrade de Barros e reconhece o racismo na sociedade portuguesa, mas cita erro em generalização.

"Todo ato de racismo ou xenofobia é condenável e intolerável. Isso é o básico em uma democracia. É inadmissível (...). Racismo é um fenômeno que existe na sociedade portuguesa, não negamos isso, mas não é possível generalizar a todo português. Não pode ser generalizado, dizendo que todo português é racista ou que há uma campanha contra os brasileiros. Do contrário, não explicava a vinda de uma imensa comunidade brasileira. Ninguém é sadomasoquista. Se achassem que não se sentiam bem em Portugal, não vinham", declarou ele.

Marcelo também lembrou que o país passa por um fenômeno de imigração brasileira e voltou a defender que não há movimentos contra a mudança de brasileiros para o país europeu. "Não há nenhuma coisa contra o brasileiro. Há um fenômeno nunca antes existente de imigração do Brasil para Portugal e é transversal a todas as classes econômicas", disse.

Ele ainda completou destacando a importância desses imigrantes. "A grande maioria é trabalhadora por conta de empresas, não são independentes. Estão chegando e se integrando em um ritmo impressionante. É uma população que, acima dos 200 mil, ninguém sabe quanto são, porque há brasileiros chegando todos os dias. Participam de forma intensa da sociedade portuguesa. Se há fenômeno interessante, do ponto de vista cultural e político, é o peso desta comunidade na sociedade portuguesa", disse.

(*Estagiária Painah Silva, sob supervisão da Editora de Cultura, Marly Quadros)

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