Funcionário morto ao tomar café no expediente: O que se sabe sobre o caso?
Confira mais detalhes sobre o crime do supervisor que matou o funcionário devido a vítima tomar café no horário de trabalho
Um caso assustador chocou o Brasil na última segunda-feira (6): um homem foi morto pelo suposto supervisor após tomar café fora do horário estipulado de intervalo. O crime gerou muita repercussão no país e as informações sobre o que realmente teria acontecido estão sendo apuradas pelos investigadores de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, onde ocorreu o assassinato. Confira o que se sabe sobre o caso.
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Quem era a vítima?
O homem que morreu após ser golpeado no peito foi identificado como Marcelo Camilo, de 36 anos. Ele prestava serviços na empresa de revestimentos industriais Sulcromo, em São Leopoldo, Região Metropolitana de Porto Alegre.
Quem é o suspeito?
Segundo a polícia, o principal suspeito do crime não teve sua identidade revelada. Porém, ele seria chefe da vítima. No entanto, a empresa onde o crime aconteceu nega que o suspeito era chefe da vítima e diz se tratar de um colega de trabalho.
O autor do crime nunca teria apresentado comportamento violento na empresa antes do episódio. Porém, ele possuía no histórico policial um registro de ocorrência por ameaça. Alexandre Ely, diretor da Sulcromo, relatou que o suspeito também era operador, mas tinha mais tempo de empresa e era conhecido como um "bom funcinário”.
Qual era a relação entre o suspeito e a vítima?
A Polícia Civil diz que o desentendimento começou após o suposto chefe determinar um horário específico para os funcionários tomarem café. Isso teria gerado uma discussão entre a vítima e o suspeito do assassinato na semana anterior, da mesma maneira que também aconteceu horas antes do crime.
Alexandre Ely afirma que ambos eram colegas de setor na empresa, e não chefe e subordinado. Segundo ele, os dois haviam trabalhado juntos no sábado, quando um deu carona para o outro.
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Qual o motivo do crime?
A Polícia Civil acredita que o motivo do crime tenha sido uma discussão por conta do horário estipulado para o intervalo do café. Outros funcionários teriam revelado que brigas anteriores aconteceram entre a vítima e o suspeito. Segundo os agentes, o objeto usado no crime é uma ferramenta de trabalho, utilizada para cortar o rolo de vinil.
Alexandre Ely afirma que o local onde o homem foi golpeado não é o espaço reservado para o café, e sim uma espécie de almoxarifado que os funcionários frequentavam. Ele também diz que o café é servido fora do ambiente da empresa e que todos buscam entender o que aconteceu no dia do crime.
Como o funcionário foi morto?
Após ser golpeada no peito, a vítima foi para um hospital e apresentava ferimentos no coração causados por duas perfurações de objeto cortante. Marcelo Camilo sofreu três paradas cardíacas antes de morrer. Os ferimentos teriam sido causados por uma ferramenta semelhante a uma chave.
O suspeito foi preso?
Não. A Polícia Civil não informou a identidade do suspeito do crime, mas informou que ele fugiu do local caminhando. A PC está em busca do suspeito, para que ele preste depoimento sobre o ocorrido.
A empresa em que os dois trabalhavam se pronunciou?
Por meio de nota, a empresa lamentou profundamente a morte e se solidarizou com a família e com os amigos de Marcelo Camilo. Eles também informaram que estão prestando toda assistência à família do funcionário e colaborando com as autoridades para solucionar o caso. Alexandre Ely ainda afirmou que há uma "relação ótima" entre supervisores e subordinados.
(Estagiária Maiza Santos, sob supervisão da editora Web de OLiberal.com, Vanessa Pinheiro)
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