Travesti é presa por manter 'escravas sexuais' sob ameaças e agressões

As vítimas relataram que Juliana Ribeiro oferecia casa e abrigo para várias transexuais de outros estados, com a promessa de uma vida melhor, mas as atacava com fisicamente com taco de beisebol

Luciana Carvalho
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Uma travesti foi presa preventivamente na última terça-feira (25), por exploração sexual de diversas garotas de programa. De acordo com as investigações ela colocava as vítimas para trabalhar sob supervisão dela, no “ponto” em que atuava, submetendo as mulheres a violência com um taco de beisebol e a diversas ameaças de morte

As vítimas relataram a Polícia Civil de Goiás (PCGO) que travesti Juliana Ribeiro — nome social de David Ferreira Pinto — oferecia casa e abrigo para várias transexuais de outros estados, com a promessa de uma vida melhor, mas, quando elas chegavam, eram mantidas em cárcere privado, em regime similar ao de escravidão, e tinham os documentos retidos. Caso alguma delas quisesse sair, era agredida com socos, facadas, puxões de cabelo e sofria violência cometida com uso de um taco de beisebol, além do apoio de outras transexuais.

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Durante as buscas, os investigadores comprovaram que as vítimas estavam trancadas. Policiais precisaram arrombar a porta do imóvel onde foram encontradas. No local, as equipes encontraram uma trans menor de idade e sete transexuais de diferentes regiões do Brasil.  As autoridades também acharam diversos documentos, além de tacos de beisebol.

O Ministério Público ofereceu denúncia contra a investigada por crime de extorsão. Os policiais iniciaram outra investigação depois de terem acesso a imagens de mais vítimas machucadas. A travesti Juliana Ribeiro está detida no presídio de Anápolis (GO), à disposição da Justiça.

(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de Oliberal.com)

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