Empresário que lambeu arma em SP é preso em processo por ameaça
A PM tinha um mandado de prisão preventiva contra o suspeito
O empresário Jose Sabatini, que ganhou notoriedade ao aparecer em vídeos lambendo uma arma enquanto dirigia pelo centro de São Paulo, foi preso na última terça-feira (4) no município de Artur Nogueira (SP).
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O empresário foi preso em acato a mandado de caráter preventivo emitido pela Justiça. Um morador de Artur Nogueira alega que ele e o pai teriam sido ameaçados com uma faca por Sabatini. O caso foi registrado em boletim de ocorrência datado de 28 de setembro deste ano. O empresário discordou de uma cobrança de honorários advocatícios movida pela vítima contra ele na Justiça e, por isso, o teria ameaçado.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, Sabatini foi detido em casa, no bairro Jardim Resek, às 18h da última terça-feira (4). O Tribunal de Justiça de São Paulo ainda não informou sobre o resultado da audiência de custódia do caso. O empresário permaneceu preso, à disposição da Justiça.
Histórico de declarações polêmicas e acusações
Na semana passada, Jose Sabatini foi alvo de inquérito criminal aberto pela Polícia Civil de São Paulo após aparecer em vídeos lambendo e ostentando arma em via pública. Nas imagens, ele aparece circulando por uma rua do centro da capital paulista em um carro e chega a passar bem perto da sede da Polícia Civil.
Ele lambe o cano de uma arma longa e cita o nome do presidente Jair Bolsonaro. Em outro vídeo, ele caminha pela rua carregando outra arma, e sugerindo ao presidente que dê um golpe no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Congresso Nacional.
No mesmo dia, a Polícia Civil apreendeu uma espingarda e um revólver do empresário, que é investigado por suspeita de porte ilegal de arma de fogo e incitação ao crime. Sabatini também já foi investigado por ameaças ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em outro vídeo, ele surgiu fazendo ameaças ao petista e treinando tiro ao alvo com arma de fogo.
A investigação seguiu até julho do ano passado, mas a acusação foi rejeitada a pedido do Ministério Público (MP). O empresário ainda responde a um outro processo civil por injúria movido por Lula.
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