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Elx, todes, menin@: Confira se pode ou não usar linguagem neutra na redação do Enem

A proposta da linguagem neutra é substituir os artigos "o" e "a" das palavras, trocando-os por "x", "@" ou "e"

O Liberal

A linguagem neutra de gênero começou a ser debatida em meados 2020 entre os usuários da internet, trazendo a proposta de substituir os artigos "o" e "a" das palavras, trocando-os por "x", "@" ou "e", com o objetivo de incluir e acolher pessoas que não se identificam ou não se sentem confortáveis com os pronomes masculinos e femininos. A discussão se difundiu entre a população em geral, chegando nas escolas e até mesmo no congresso, que já recebeu cerca de quatro projetos de lei que visam proibir a utilização da neutralidade da língua portuguesa nas escolas. Pensando nisso, trouxemos uma explicação para você saber se pode ou não usar a linguagem neutra no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será realizado nos dias 21 e 28 de novembro. As informações são do OCP. Confira:

Vale lembrar que, segundo o Portal do Ministério da Educação (MEC), a correção da redação é feita com base em cinco competências: dominar a escrita formal da língua portuguesa; compreender o tema e não fugir do que é proposto; selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; conhecer os mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação e respeitar os direitos humanos.

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Por estar submetida a uma correção com a escrita formal, a linguagem neutra não deve ser usada, pois ainda é vista como um desvio de linguagem. "Pode ser que o aluno perca ponto por usar a linguagem neutra no Enem. A penalização de cada competência acontece de 40 em 40 pontos, então você vai de 0 a 200 para cada competência e vai somando de acordo com a qualidade textual em relação a essas competências. Na dúvida, é melhor não arriscar", diz a professora Letícia Flores.

Apesar disso, para a educadora é uma questão de tempo para que professores passem a usar a linguagem neutra nas salas de aula. "Na minha opinião, o caminho é esse. Os professores vão precisar de um didatismo para ficar claro para esses jovens, e até mesmo para os pais, que é dever do professor, em seu papel social, não só transmitir conteúdo, mas de apresentar e explicar a ocorrência da linguagem neutra na nossa língua. Agora, esse conteúdo não pode chegar na sala de aula de qualquer forma. Isso tem que ser planejado porque essa linguagem ainda é considerada um desvio da norma padrão”.

Até o momento, continua formalmente obrigatório o uso da norma culta da Língua Portuguesa por instituições públicas e privadas de ensino e bancas examinadoras de concursos públicos no país. 

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