Criminosos atacam carro-forte e deixam pelo menos cinco pessoas feridas
Aproximadamente 16 criminosos fortemente armados abordaram o carro-forte e houve uma intensa troca de tiros com os seguranças.
Um grupo de criminosos armados atacou um carro-forte na noite da última segunda-feira (09), entre Batatais e Restinga, no interior de São Paulo. O veículo pertencia à empresa Protege e o ataque ocorreu por volta das 19h, no quilômetro 385 da Rodovia Cândido Portinari, no sentido Franca.
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Durante a ação, aproximadamente 16 criminosos fortemente armados abordaram o carro-forte e houve uma intensa troca de tiros com os seguranças. Para dificultar a chegada da polícia, os bandidos obrigaram um motorista a atravessar um caminhão carregado com querosene na rodovia, bloqueando a passagem de outros veículos. O motorista relatou que foi abordado de forma agressiva, com um dos criminosos disparando um tiro para o alto.
O carro-forte foi incendiado durante o ataque, e pelo menos cinco pessoas ficaram feridas, incluindo um dos seguranças e um funcionário de uma usina próxima, que foi baleado na perna e socorrido em estado grave. Todas as vítimas foram encaminhadas a um hospital particular em Franca (SP). A Polícia Militar Rodoviária bloqueou a rodovia em dois pontos para tentar capturar os criminosos, que fugiram pela zona rural.
A empresa Protege se pronunciou através de nota e confirmou que foi vítima do ataque e disse que o dinheiro não foi levado. A empresa também diz que os criminosos estavam fortemente preparados, com armamento pesado, e que os vigilantes estão recebendo todo o suporte necessário. “A empresa reconhece o relevante trabalho das forças de segurança no enfrentamento do caso e está totalmente comprometida em colaborar com as autoridades responsáveis nas investigações em curso”, completa.
Segundo a SSP, foram apreendidos quatro revólveres calibre 38, duas espingardas calibre 12 e três carregadores, pertencentes aos vigilantes, além de muniçõe. O caso foi registrado como tentativa de roubo e tentativa de homicídio pelo plantão da Seccional de Franca, que atua para identificar e prender os autores.
*(Pedro Garcia, estagiário de jornalismo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web de OLiberal.com)
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