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Criança morta por espancamento é esquartejada e o corpo escondido em mala

A vítima foi morta pela própria tia e pelo companheiro dela, que também costumavam agredi-la na ausência dos pais

O Liberal

Uma mulher confessou à polícia ter matado, esquartejado e escondido o corpo da própria sobrinha, de apenas dois anos. O cadáver da criança foi encontrado na última terça-feira (29), dentro de uma mala enterrada em um terreno na comunidade indígena Marechal Rondon, no município de Autazes, a 113 quilômetros de Manaus (AM). A tia e o companheiro foram apontados como os principais suspeitos por estarem com a guarda da menina enquanto a mãe viajava a trabalho.

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Ana Beatriz Barbosa, de 19 anos, e Jhon Lenon Menezes Maia, de 31, haviam ficado responsáveis por cuidar da pequena Lorenna Ferreira Rodrigues na ausência da mãe, que havia viajado a trabalho para Fortaleza (CE). Em depoimento, a tia assumiu participação no crime e admitiu que ela e o companheiro costumavam "corrigir" a criança por meio de agressões físicas. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) indicou que, por conta das agressões, a criança teve hemorragia intracraniana, traumatismo crânio encefálico e trauma de ação contundente.

No último dia 23 de março a criança passou mal e veio a falecer. A tia relatou que Lorena foi espancada até a morte por Jhon Lenon. Para ocultar o crime, o companheiro cortou os braços e as pernas da menina e depois colocou os restos mortais dentro de uma mala. O corpo foi levado para Autazes, onde mora o pai da acusada e avô da vítima,  e lá foi enterrado em uma cova rasa no quintal da casa, sem que o mesmo soubesse.

A descoberta

O crime bárbaro só foi descoberto porque, durante uma faxina nos fundos da casa, o avô avistou uma parte da mão da criança para fora da terra. Ele chamou a polícia, que desenterrou o corpo e encaminhou ao Instituto Médico Legal em Manaus.

O pai da menina, Luciano Rodrigues, contou que Ana Beatriz e Jhon Lenon pediram para viajar de Manaus para Autazes com a menina e, como ele e a mãe estavam trabalhando, permitiu. Mas no dia 23 de fevereiro, a cunhada não atendeu mais as suas ligações e nem deu mais notícias. Dias depois o corpo foi encontrado e a notícia veio à tona.

Após o encontro do corpo, a tia ainda chegou a fugir, mas foi capturada em Altazes. Já o companheiro dela conseguiu escapar e continua foragido. A mãe de Lorena, que estava no Ceará, foi informada da morte da filha por telefone e deve chegar a Manaus neste sábado (2). Ana Beatriz está sob custódia na carceragem da 39ª DIP à disposição da Justiça.  

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