CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Coveiro influencer faz sucesso nas redes com vídeos de exumação de cadáver

Gleibson Roberto Santos, de 37 anos, compartilha o dia-a-dia de trabalho no cemitério, entre túmulos, caixões e ossadas

O Liberal
fonte

Um coveiro de 37 anos que vive em Santo Amaro das Brotas, cidade de 12 mil habitantes no interior de Sergipe, está fazendo sucesso nas redes sociais mostrando o dia-a-dia de trabalho no cemitério, entre túmulos, caixões e ossadas, com vídeos no YouTube, TikTok e Kwai. “Muitos detalhes, que me perguntavam sobre a profissão, não dava para falar com calma, de uma vez só, pessoalmente. Aí resolvi apostar nos canais da internet e comecei a indicar para as pessoas, para que me acompanhassem online”, contou Gleibson Roberto Santos, em entrevista ao portal Metrópoles.

VEJA MAIS

image Coveiro usava cemitério para tráfico de drogas e venda de armas
Local servia como ponto de apoio para o crime

image Com encontros no cemitério, professora é presa por se relacionar com aluno de 17 anos
A professora Cali Heikes foi presa após autoridades confirmarem que ela estava se relacionando com um aluno de 17 anos; os dois se encontravam em um cemitério para ter relações sexuais

image Filho suspeito de matar mãe e padrasto fez ritual macabro em cemitério
O homem teria sido orientado por um guru espiritual

Somente no TikTok, ele tem mais de 280 mil seguidores. As exumações de corpos, registradas com o cuidado para não expor a identidade do falecido, estão entre os temas que despertam mais interesse dos seguidores. Em um dos vídeos publicados no YouTube, Gleibson mostrou como fez a exumação do próprio pai, que morreu em 2016, aos 60 anos, em decorrência de um infarto fulminante. As imagens foram vistas por mais de 160 mil pessoas. 

“Eu mesmo sepultei e exumei meu pai. Exumei outros parentes, como tios e primos. Mas meu pai foi mais difícil, pela maior intimidade que tínhamos em vida. Resolvi gravar, até como uma forma de homenagem”, diz o coveiro Gleibson.

Para ele, que trabalha na profissão há mais de dez anos e acredita já ter sepultado cerca de mil corpos e exumado, pelo menos, metade disso, a morte é um “mal necessário”. "Agradeço a Deus a existência da morte. Dizem que sou doido, mas entendo que a morte é um mal necessário, que consagra o descanso eterno", completa o trabalhador. 

Ele conta, ainda, que trata sem distinção os corpos que precisa sepultar ou exumar. “Neste momento, não importam questões sociais, raciais, todos são iguais. Cuido do sepultamento com o maior carinho que posso, não importa a causa da morte nem o que a pessoa fez em vida. Não trabalho com ficha criminal, trabalho com o amor de alguém”, finaliza.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱

Palavras-chave

Brasil
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM BRASIL

MAIS LIDAS EM BRASIL