Começa nesta segunda (12) julgamento de anestesista filmado estuprando paciente durante o parto

A prisão de Giovanni foi possível graças a uma filmagem feita pela equipe de enfermagem do hospital

Luciana Carvalho
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Começa nesta segunda-feira (12) o julgamento de Giovanni Quintella Bezerra, o médico que foi flagrado estuprando uma grávida durante um parto em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. A audiência está prevista para às 11h no Fórum de São João de Meriti. As informações são do G1 Rio de Janeiro.

A prisão de Giovanni foi possível graças a uma filmagem feita pela equipe de enfermagem, que tinha desconfiado que o anestesista tinha cometido outros estupros no mesmo dia. Há cerca de uma semana, o Fantástico exibiu novos trechos do vídeo, que mostra o anestesista desligando o aviso sonoro de monitoramento da grávida.

Giovanni foi preso em flagrante e responde por estupro de vulnerável. O anestesista está preso em uma cela individual do pavilhão 8 de Bangu, destinado a detentos com curso superior e isolado por causa de ameaças. O médico virou réu em julho. Além do estupro durante o parto filmado, a polícia investigou outros casos.

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Como será a audiência do anestesista?

A audiência de instrução e julgamento pode durar no máximo 60 dias. Primeiro serão ouvidas a vítima e seu marido, depois as 8 testemunhas de acusação e em seguida as oito testemunhas de defesa.

Em seguida, a perícia prestará esclarecimentos sobre o caso e, por último, o depoimento de Giovanni, que vai ser ouvido por videoconferência, para evitar que sua presença intimide a vítima ou as testemunhas e também por questões de segurança.

O que diz a defesa da vítima?

"A gente espera que ele seja condenado a pena máxima, de 15 anos de prisão", disse Francisco Valdeir da Silva, um dos advogados da vítima. "Foi contra a mulher, na sala de parto. É uma violência contra a mulher, ele violou um dever de profissão dele, então, só aí temos 3 agravantes. E por se tratar de um crime hediondo, quando se junto tudo isso, vai se acrescer mais da metade da pena dele", diz outro advogado, Francisco Bandeira de Lima.

"Eu quero que ele não possa tocar em mulher nenhuma dessa forma", diz a vítima do estupro.

(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política).

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