Brasil é o país que mais estuda inglês no mundo, diz pesquisa
O relatório feito anualmente aponta o país como o primeiro em aprendizagem do idioma
Um relatório feito anualmente pela plataforma de ensino de idiomas "Duolingo", que também realiza exames de proficiência digital, apontou o Brasil como o país que mais estuda inglês no mundo. Também afirma que o número de alunos é maior do que em vários outros países.
Saber um segundo idioma é um dos principais requisitos em vários empregos. Além disso, aprender outra língua também significa expandir o conhecimento, ampliar o repertório linguístico e aumentar o desenvolvimento cognitivo. Dessa forma, este aprendizado é muito importante nas escolas.
Cerca de 61% dos brasileiros, ao selecionar outro idioma para estudar, escolhem o curso de inglês. A língua não é só a favorita no Brasil, mas também é a mais popular em outros 121 países.
“Ter proficiência na comunicação em inglês no Brasil, significa uma forte competitividade econômica e perspectivas futuras para os estudantes. No entanto, no país, a desigualdade social e a falta de acesso à educação de qualidade afetam as possibilidades da população obter esse aprendizado”, avalia Letícia Reina, gestora pedagógica da plataforma Árvore. A iniciativa oferece soluções de leitura digital para escolas públicas e privadas, visando o ensino bilíngue de qualidade.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) tornou o ensino da língua inglesa obrigatório. Segundo eles, o idioma atua como uma ferramenta de comunicação essencial no mundo globalizado. Isso permite aos jovens e crianças ampliação de interação com o mundo.
“O cérebro que se desenvolve em um ambiente multilinguístico/bilíngue tem conexões neurais que ajudam o aluno no reconhecimento e compreensão de informações. Há ainda uma ampliação significativa nas capacidades de foco e concentração. Além de aumentar as possibilidades de realização simultânea de tarefas e resolução de problemas. Falar mais de uma língua também expande o vocabulário e as habilidades de comunicação e de socialização”, explica Letícia Reina.
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