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Médico é preso em flagrante por estuprar paciente que passava por cesárea

No vídeo do flagra, o homem aparece colocando o pênis na boca da paciente durante o parto

Paula Figueiredo

Um médico anestesista identificado como Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante na madrugada desta segunda-feira (11) por estuprar uma paciente que estava dopada durante uma cesárea. O caso aconteceu no Hospital da Mulher em Vilar dos Teles, São João Meriti, no Rio de Janeiro. 

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A prisão foi decretada pela delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, após funcionários da unidade desconfiarem da quantidade de sedativo que o anestesista colocava nas mulheres e filmarem a cirurgia. No vídeo, o homem aparece colocando o pênis na boca da paciente que passava pela cesárea, quando estava do lado da frente do lençol que dividia os procedimentos. Segundo informações do G1, o estupro dura cerca de 10 minutos e flagra ainda Giovanni  Bezerra limpando a boca da paciente. A defesa de Bezerra ainda não se manifestou.

Veja o momento da prisão do médico:


Médico foi flagrado praticando o estupro

As enfermeiras e técnicas do hospital contaram à polícia que já vinham desconfiando da atitude do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra há meses. A fim de provar as suspeitas, elas passaram a gravar o especialista quando ele fazia os partos. Na madrugada desta segunda-feira não foi diferente. Bezerra foi flagrado estuprando uma grávida durante uma cesariana na unidade. As imagens serviram de prova para a prisão em flagrante do médico.

A polícia tenta, agora, descobrir outras possíveis vítimas do anestesista.

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O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu nesta segunda-feira (11) um processo para expulsar o anestesista. O presidente do Cremerj, Clovis Bersot Munho, disse que “as cenas são absurdas”.

A Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Saúde também disseram, por meio de nota, repudiar "veementemente a conduta do médico anestesista" e estarem à disposição da polícia, colaborando com a investigação. Os órgãos informaram ainda que será aberta uma sindicância interna para tomar as medidas administrativas.

(Estagiária Paula Figueiredo sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com)