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Eutanásia em leoa que atacou invasor é descartada por equipe da Bica, fala bióloga

Chamado de Leona, o animal foi avaliado e segue sob observação de médicos veterinários, biólogos e zootecnistas do Parque Arruda Câmara (Bica)

Lívia Ximenes

Nesse domingo (30), um homem morreu ao invadir o recinto de uma leoa no Parque Arruda Câmara (Bica), em João Pessoa, Paraíba. O animal, chamado de Leona, foi imediatamente avaliado e segue sob observação de médicos veterinários, biólogos e zootecnistas. Em nota, o zoológico explicou quais procedimentos ocorreram após o ataque.

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Apesar de internautas cogitarem o sacrifício da leoa, a Bica deixou claro que em momento algum a eutanásia (morte assistida) foi uma possibilidade. “A Leona está saudável, não apresenta comportamento agressivo fora do contexto do ocorrido e não será sacrificada”, diz a nota. Conforme a instituição, as medidas indicadas estão sendo seguidas, como “monitoramento, avaliação comportamental e cuidados especializados”.

“A equipe da Bica, médicos veterinários, tratadores e técnicos está dedicada integralmente ao bem-estar da Leona, garantindo que ela fique bem, se estabilize emocionalmente e retome sua rotina com segurança”, afirma. Em outra nota divulgada anteriormente, o Parque Arruda Câmara informou que segue fechado para visitação até o fim das investigações e procedimentos oficiais.

Na manhã dessa segunda-feira (1), a bióloga Marília Maia, funcionária do zoológico e responsável pelos cuidados de Leona, ressaltou que a eutanásia não foi cogitada pelos profissionais. “Ela chegou um pouco agitada. O que aconteceu foi uma fatalidade, infelizmente, mas a leoa apresentou um comportamento natural da sua espécie. E aí, nessa situação, ela não quis se alimentar”, explica. Marília fala que o estresse permanece, mas que Leona segue com o comportamento em observação.