Advogados desistem de defender anestesista preso por estupro de paciente em parto
O médico foi preso em flagrante na manhã desta segunda-feira (11)

Nesta terça-feira (12), os advogados de Giovanni Quintella Bezerra afirmaram que não vão mais trabalhar na defesa do médico anestesista, que foi preso em flagrante por estuprar uma mulher durante uma cesariana, dentro de uma sala de cirurgia, no Rio de Janeiro. As informações são do portal Uol.
"O Escritório Novais Advogados Associados informa que não possui interesse na contratação dos serviços do caso do médico anestesista, desejando sorte na defesa com seu futuro patrono", disseram os advogados, em nota.
O médico, de 32 anos, foi preso em flagrante na manhã desta segunda-feira (11), depois que enfermeiras do Hospital da Mulher, em Vilar dos Teles, suspeitaram de sua atuação nas salas de cirurgia e decidiram filmar, com um celular escondido.
VEJA MAIS
Entenda o caso
Nas imagens, a mulher aparece deitada e inconsciente durante o parto. Do lado direito do lençol, sempre usado em cesarianas, o médico aparece colocando o pênis para fora e introduzindo o órgão da boca da mulher.
O ato dura dez minutos e teria ocorrido após o nascimento do bebê, com a mãe ainda inconsciente por conta da alta quantidade de anestesia recebida. Do outro lado do lençol, a menos de um metro de distância, está a equipe médica trabalhando no nascimento do bebê.
Antes de ser flagrado, o anestesista já havia participado de outras duas cirurgias e apresentado o comportamento suspeito.
(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política).
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA