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Adolescente é apreendido por morte de família boliviana

Jovem de 17 anos pode estar envolvido em chacina após estupro d menina de 14

Redação Integrada com informações do G1
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Um adolescente de 17 anos foi apreendido pela Polícia Militar do Acre (PM-AC), que também conduziu mais duas pessoas para a Delegacia de Acrelândia, no interior do Acre, investigadas pela morte da família boliviana após o estupro de uma adolescente e reação do pai da jovem, que amarrou suspeito em um tronco.

A polícia cumpriu mandados na propriedade da família dos suspeitos, no interior do Acre, apreendendo um adolescente. Duas armas de fogo que podem ter sido usadas no crime foram apreendidas. Os agentes também reconduziram um casal suspeito para novo depoimento.

O comandante da PM em Plácido de Castro, Dário Almeida, relata que o suspeito do estupro se escondeu na mata e ainda não foi encontrado.

"São pessoas que tiveram participação e estão envolvidas no crime. Foram achados na propriedade da família dos acusados. Já tinha um preso, que foi conduzido para o presídio porque recebemos a informação que queria invadir a delegacia e fazer o linchamento do preso. Comunidades ribeirinhas queriam invadir e linchar o preso", destacou.

O crime ocorreu por volta das 7h de domingo (13), na propriedade da família boliviana, na fronteira do Brasil com a Bolívia. Os corpos das vítimas foram encontrados na segunda (14).

O agricultor boliviano de 49 anos define assim o que passou no domingo: “Me levaram tudo e mais a vida dos meus dois filhos e da minha mulher”. Ele havia flagrado um acriano estuprando a filha de 14 anos. Ele o amarrou a um tronco e decidiu chamar a polícia. Mas um parente do suspeito percebeu a situação e avisou parentes, que foram até a propriedade, libertaram o suspeito e estupro e atacaram a família boliviana.

Entre os suspeitos de envolvimento no crime estão homens que trabalhavam na propriedade do boliviano. “Estamos muito abalados realmente. Eu tinha confiança neles, contratei para trabalhar lá na minha propriedade, conhecia há cerca de cinco anos e eles estudaram tudo, até como minha mulher guardava o dinheiro”, disse o boliviano.

Tiros

O agricultor boliviano relatou que depois de amarrar o brasileiro a um tronco e ir atrás da polícia, ouviu tiros e se preocupou. “Quando estava pegando meu barco para voltar, escutei os tiros, acredito que foram quatro de espingarda e quatro de rifle. Aí me preocupei mais, tentei buscar ajuda e encontrei um boliviano e ele foi quem salvou a vida da minha filha e me falou ‘'sua família está toda morta. Tenha cuidado, porque estão procurando você’. Daí, já me levaram e minha filha já estava na ambulância’, lembrou o agricultor.

O G1 teve acesso a um áudio do depoimento da adolescente sobre o crime envolvendo a família dela. Ela falava em meio a choro por relembrar o que não consegue esquecer. Abalada, ela conta como os criminosos agiram.

“Primeiro dispararam na minha mãe e depois disparam em mim, depois dispararam no [nome de um dos irmãos] e depois no meu irmão [nome do outro irmão], que estava atrás de uma árvore.”

Agricultor quer que suspeitos sejam enviados para responder pelos crimes na Bolívia.

“Peço por favor, e também falo ao meu país, que eles sejam pegos e extraditados para o consulado. Somos trabalhadores, nunca tivemos nenhum problema em Plácido de Castro, nem em Acrelândia ou Califórnia [vila], mas tive a família baleada, querem tampar minha boca, mas não, a mim não vão calar. Quero que se cumpra a lei e que paguem seus delitos na Bolívia, porque mataram na Bolívia. Vou falar com governador da Bolívia, vou ao Ministério Público, quero Justiça”, desabafou.

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