Tradicional isopor de viagem dos paraenses vira negócio de sucesso

Empreendedora descobriu oportunidade de negócio ao mandar um isopor de comidas típicas para o filho que mora no Rio de Janeiro

Camila Guimarães

O conhecimento popular já diz que, para reconhecer um paraense em qualquer lugar do mundo, basta ver se, entre as bagagens, ele leva algum isopor. O costume dos viajantes do Estado, de levar um pouquinho da culinária local em recipientes de isopor, virou uma ideia de negócio nas mãos da empreendedora, Civeth Farias.

Civeth Farias tem 55 anos e passou a maior parte da vida fazendo comidas por encomenda. Ela conta que sempre vendeu maniçoba, seu carro-chefe, não apenas na época do Círio de Nazaré, mas durante o ano todo. Conforme recebia pedidos, ela também preparava outros pratos da culinária local.

VEJA MAIS

image Panetone de Tacacá é opção de sabor paraense para a Ceia de Natal
Erika Meireles mora em Santa Catarina e não para de pesquisar novos sabores, sempre com ingredientes da culinária paraense

image Ceia de Natal: Alimentos regionais garantem o sabor da confraternização
É só lançar mão da criatividade para aproveitar itens da culinária paraense e abrilhantar a Ceia de Natal

image Joelma convida Christian, do RBD, para visitar o Pará: 'Vamos conhecer a cultura que é incrível'
Cantora participou do "Encontro", levou os figurinos dos shows e exaltou a culinária paraense

Recentemente, ao enviar um isopor recheado de comidas regionais para o filho, que mora há cerca de dois anos no Rio de Janeiro, uma nova oportunidade de negócio surgiu.

"Uma vez eu mandei um isopor para o meu filho. Foi em novembro. Aí ele fez um vídeo e postou e muita gente veio me perguntar se eu fazia. Aí eu fiquei pensando 'é verdade, vou começar a fazer'. E começou a aparecer muita gente querendo", conta a empreendedora.

Cliveth lembra que já tinha o costume de mandar comida para o filho, mas, dessa vez, preparou um isopor maior, com uma grande variedade de pratos regionais, para um almoço que ele ia fazer entre amigos.

image A ideia de preparar recipientes com comidas regionais para comercialização surgiu há pouco tempo, após enviar um isopor para o filho, que mora há cerca de dois anos no Rio de Janeiro (Cristino Martins / O Liberal)

"Tinha bombons regionais, maniçoba, pato no tucupi, camarão, jambu, molho de pimenta. Várias coisas. Também tinha feijão comum, feijão tropeiro, molho branco... Várias coisas", detalha.

O vídeo do filho mostrando o recebido da mãe viralizou e, logo, Civeth passou a receber mensagens de várias pessoas interessadas em receber um isopor daqueles. A empreendedora comenta que a procura tem sido, principalmente, de paraenses.

"Eu recebi, só de ontem para hoje, mensagem de umas 30 pessoas. É gente do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Fortaleza. Todos eles paraenses querendo o isopor".

 

image A empreendedora comenta que a procura tem sido grande, principalmente por parte de paraenses que moram fora do Estado (Cristino Martins / O Liberal)

Com tanto sucesso, em tão pouco tempo, Civeth conta que ainda não teve a oportunidade de estruturar direito o negócio e ainda estuda a melhor logística para atender os pedidos, considerando também o processo de envio das encomendas. Ela se diz ainda surpresa com o rumo do negócio.

"Eu nunca imaginei fazer isso. O povo ficou doido. Se eu soubesse que ia dar tão certo já estava fazendo isso há mais tempo, porque não me custa muita coisa mesmo. Eu mesma faço as coisas, limpo meu jambu, limpo camarão, faço molho, faço geleia, é tudo artesanal".

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Belém
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM BELÉM

MAIS LIDAS EM BELÉM