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Sespa continua orientando sobre o uso obrigatório de máscara no Pará

Ministro da Saúde Marcelo Queiroga voltou a falar sobre a possibilidade do fim do uso de máscaras pela população

Emanuele Correa
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A vacinação no Estado do Pará avança e com ela a esperança de uma imunização completa a toda a população adulta, acima dos 18 anos. Acende na população a esperança de superar a pandemia e voltar ao antigo normal. No entanto, além da vacinação, os cuidados contra a covid-19 continuam, principalmente, o uso obrigatório de máscara no Estado. 

A máscara é uma proteção e barreira física contra o vírus, mas a fala otimista do ministro da saúde, Marcelo Queiroga sobre a população poder "tirar de vez" a máscara até o final do ano, reacendeu o debate. A equipe da redação integrada de O Liberal consultou a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) sobre as implicações da vacinação no Pará e a real possibilidade de a população circular sem máscara e em nota a Sespa informou: "que continua orientando o uso de máscara de acordo com a Lei Estadual 9.051/2020 que obriga o uso do item como medida de contenção à proliferação do novo coronavírus. Até o momento não há nenhuma previsão para a flexibilização da utilização de máscara no Estado. É importante destacar que o uso da máscara é ainda mais eficaz quando acompanhado de medidas preventivas como higiene das mãos, distanciamento social e vacinação", informa a nota.

Sem previsão de a máscara não ser um item indispensável na proteção diária, a infectologista Deborah Crespo explica a necessidade do uso dela e avalia a vacinação a longo prazo: "a máscara confere uma proteção, é uma maneira mecânica de barrar o vírus. A máscara e nem a vacina protegem 100%, mas são as formas mais eficazes de evitar a propagação do vírus e/ou proliferação da doença. A máscara é algo simples, barata, temos boa parte da população usando. É triste quando vemos festas clandestinas, aglomerações, é muito triste. Então, é manter a máscara e continuar os bons hábitos de proteção", explica a especialista.

O diretor teatral Tiago de pinho tomou nesta segunda-feira (16) a segunda dose do imunizante e completou o seu esquema vacinal. Tiago comemora a vacinação, sente-se mais seguro, mas diz que: "sempre foi muito claro para mim que, após tomar a segunda dose, ainda seria necessário manter o uso da máscara e demais cuidados. Pela questão que o vírus ainda está em circulação. Vacinados podem transmitir o vírus para os que ainda não estão imunizados", disse o profissional do teatro. "Estou trabalhando em atividade presencial desde o ano passado e não fui contaminado pelo vírus justamente por seguir ao máximo as recomendações da OMS em relação a pandemia", relembrou Tiago de Pinho.

Déborah explica que "sobre essa afirmação do Ministro, é mais um desejo. Há um desejo que possamos andar sem máscara. Todos queremos chegar ao final da pandemia, só que é vislumbrar um horizonte otimista. Desejamos, mas não podemos dizer que é uma realidade. É uma projeção otimista e quem dera, desejamos que se torne realista", disse

E, relembra, o bom histórico brasileiro no quesito vacinação, mesmo que: "na ultima década vermos uma corrente contrária. Mas hoje nós vemos jovens de 16 e 18 anos, que vão tomar a vacina e não questionam que fabricante é - eu sei porque tenho duas filas. Eu observei naquelas filas enormes, cheias de jovens animados esperando para serem vacinados. É esse que tem que ser o espelho do Brasil", pontua Débora.

Dados disponibilizados pelo "Vacinômetro" da Sespa, apontam que o Pará tem 3.528.212 pessoas vacinadas com a primeira dose, correspondendo 55,33% da cobertura vacinal. No entanto, apenas 1.930.088 pessoas estão com a segunda dose ou vacinação de dose única, ou seja, 30,38% completou o esquema vacinal de imunização contra a covid-19. Desta forma, a vacinação avança no Pará, mas o controle e a prevenção da doença devem continuar:

"Nosso Estado está bem na campanha de vacinação. Estamos otimistas, vendo aos poucos a retomada de algumas atividades, a possibilidade de um campeonato com público, o círio, mas tudo mantendo os devidos cuidados. A pandemia não acabou, o vírus ainda se espalha", alerta Débora. "A palavra máxima é vacina e, com a ameaça de variantes, a mascara não pode ser relaxada... A OMS ainda coloca a Covid-19 como essa condição global. Devemos manter os cuidados, uso da máscara, álcool em gel, e completar o esquema vacinal para as duas doses das vacinas que são em duas doses", finaliza.

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Belém
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