Santa Sé orienta sobre celebração da Páscoa

A Santa Sé, por meio da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, expediu orientação acerca das cerimônias e procedimentos relacionados à Páscoa, considerando as medidas de prevenção ao novo coronavírus, o que inclui a não realização da cerimônia do Lava-Pés, entre outras ações estratégicas contra a covid-19, como diz o comunicado.

 Sobre a data da Páscoa, a orientação é de que “Coração do ano litúrgico, a Páscoa não é uma festa como as outras: celebrada no arco de três dias, o Tríduo Pascal, precedida pela Quaresma e coroada pelo Pentecostes, não pode ser transferida”.

Acerca da Missa Crismal, “avaliando o caso concreto nos diversos países, o Bispo tem a faculdade de adiar para data posterior”.

“Os Bispos darão indicações, de acordo com a Conferência Episcopal, para que na Igreja Catedral e nas Igrejas paroquiais, mesmo sem a participação dos fiéis, o bispo e os párocos celebrem os mistérios litúrgicos do Tríduo Pascal, avisando os fiéis da hora de início, de modo que se possam unir em oração."

Com relação à Quinta-Feira Santa, a orientação da Santa Sé é de que nas igrejas catedrais e paroquiais, na medida da real possibilidade, os sacerdotes da paróquia podem concelebrar a Missa na Ceia do Senhor, onde se concede o título excecional a todos os sacerdotes de celebrar, em lugar adequado, a missa sem o povo. O lava pés não acontecerá.

No Domingo de Páscoa, a Vigília Pascal “celebra-se apenas nas igrejas catedrais e paroquiais. De acordo com as orientações, não se acenderá o fogo.

As expressões de piedade popular e as procissões que enriquecem os dias da Semana Santa e do Tríduo Pascal, a juízo do Bispo diocesano poderão ser transferidas para outros dias convenientes, por exemplo, nos dias 14 e 15 de setembro.