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Reajuste da Passagem: estudantes fazem ato na Almirante Barroso contra aumento

Manifestação é contrária ao reajuste que foi aprovado pelo Conselho Municipal de Transporte, que será de R$ 5. Decisão final sobre o valor cabe ao prefeito de Belém.

João Paulo Jussara
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A discussão sobre o aumento do valor da passagem de ônibus na Grande Belém, que deve chegar a R$ 5,01, causou revolta em vários estudantes da capital. Um grupo de alunos do Instituto Federal do Pará (IFPA) realizou, na manhã desta quinta-feira (24), uma manifestação contra o reajuste da tarifa. O ato foi em frente à sede da unidade educacional, na avenida Almirante Barroso, fechando quase totalmente o sentido Marco - São Brás da pista.

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Segundo o Dieese/PA, reajuste de 39% foi aprovado pela maioria dos membros do Conselho e segue para aprovação do prefeito de Belém

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Grupo de manifestantes teria tentado invadir a sede da Semob, contrários aos reajustes propostos

Desde cedo, os estudantes já estavam se organizando para dar início aos atos. Por volta das 10h30, o grupos já estava em frente à sede do IFPA. Com vários cartazes e bandeiras com mensagens contra o aumento da tarifa, os jovens interditaram uma das pistas da avenida Almirante Barroso e gritaram palavras de ordem em um microfone ligado a um carro-som. "Se a tarifa aumentar, Belém vai parar", dizia uma das mensagens.

image Estudantes seguravam cartazes com mensagens contrárias ao aumento do valor da passagem (João Paulo Jussara/ O Liberal)

A estudante de História Eduarda Campos disse que muitos estudantes não têm condições de pagar a nova tarifa, já que muitos deles precisam pegar dois, três ou mais ônibus para se deslocarem diariamente. "Nós, que somos da periferia, somos pessoas que não têm dinheiro para arcar com isso. Eu, por exemplo, não vou mais poder ir e vir. Então vai ter uma evasão muito grande das universidades, das escolas técnicas, dos colégios públicos, porque existem muitos alunos que não moram no município", reclamou.

Os manifestantes também alegaram que os coletivos que rodam em Belém estão sucateados e não recebem melhorias estruturais há muito tempo. "Os ônibus são a mesma lástima de sempre: velhos, sujos, sucatas que perdem as rodas no trajeto, que quebram e causam acidentes como o ocorrido esses dias na parada de ônibus da IFPA. Por isso não aceitamos a proposta da Semob", disse o geógrafo Eduardo Rodrigues.

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Belém
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