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Quem faz história

Empresários, políticos, empresários e personalidades marcaram a história de Belém

Pablo Costa
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Estão nas esquinas, ruas ou avenidas os nomes de personalidades que fazem parte da história da capital da capital do Pará. A terra do carimbó, das belas praias e do Círio de Nazaré, também é conhecida por ostentar construções centenárias e da ação de pessoas que não deixam esse legado morrer. São eles políticos, jornalistas, militares, advogados e empresários que compõem a história da Metrópole da Amazônia.

A avenida Romulo Maiorana, por exemplo, que fica localizada no bairro do Marco, faz referência ao empresário e jornalista de mesmo nome. Nascido no Recife, capital do Estado de Pernambuco, Romulo Maiorana chegou ao Pará no ano de 1953, acompanhado de um amigo. Quando o jornal onde trabalhava foi vendido, em 1964, Romulo foi transferido para o jornal Folha do Norte. No mesmo ano Romulo comprou O Liberal, que à época chegava aos leitores com apenas 500 exemplares impressos. Em 10 anos, o jornal se transformou no impresso de maior circulação da Amazônia. Em 1971, já havia a concessão da Rádio Liberal AM. Em 1976 o grupo inaugurou a TV Liberal, canal 7, a primeira em todo o Norte e Nordeste a transmitir a programação da TV Globo em cores. Romulo Maiorana faleceu aos 63 anos, no dia 23 de abril de 1986 e deixou um conjunto de empresas que fazem parte do grupo que carrega o seu nome.

Almirante Barroso

Inaugurada no ano de 1929, a avenida Almirante Barroso é uma das principais avenidas da cidade de Belém, sendo uma importante via de entrada e saída da capital. Seu nome, faz referência ao Almirante e também Barão do Amazonas, Francisco Manoel Barroso da Silva. Almirante Barroso, ingressou como Aspirante na Academia de Marinha em 1821. Como Guarda-Marinha e, depois, como Tenente, lutou na Guerra da Cisplatina, a bordo de navios da Marinha Imperial brasileira. Participou de diversos combates. Atuou na repressão à Cabanagem, na Província do Pará, e à Guerra dos Farrapos, no Sul, durante o Período Regencial.

Presidente Vargas

A avenida Presidente Vargas, abriga a Praça da República (onde está localizado o Teatro da Paz), e se inicia no Boulevard Castilhos França e termina na avenida Gama Abreu. Como um dos atrativos turísticos da nossa cidade, a avenida faz parte do trajeto percorrido pelo Círio de Nazaré. Getúlio Dornelles Vargas foi um advogado, político e presidente do Brasil nascido na cidade de São Borja (RS), no dia 19 de abril de 1882 e falecido em 24 de agosto de 1954.

Magalhães Barata

Magalhães Barata é uma importante via de acesso entre o centro e a periferia de Belém. Antes de denominada Magalhães Barata, em homenagem a um dos mais populares políticos do Pará no século XX, a avenida também foi conhecida como Estrada do Utinga, Avenida da Independência e depois Cipriano Santos, em homenagem ao ilustre político paraense e diretor da antiga “Folha do Norte”. Cercada por mangueiras, por ela também passa a procissão qu3e representa a fé dom povo paraense: o Círio de Nazaré.  Vale lembrar, é nas proximidades desta via que a imagem de Nossa Senhora foi achada às margens de um igarapé, onde hoje está localizada a travessa 14 de Março e construída a Basílica Santuário de Nazaré.

Júlio César

Júlio César, uma das avenidas mais movimentadas da capital é também a primeira impressão de quem chega a cidade pelo aeroporto, que leva o mesmo nome. Nascido no século 19, Júlio César desenvolveu o balão dirigível. Foi o primeiro a controlar e direcionar o objeto, mesmo contra o vento, em 1881. Uma ideia que surgiu depois de observar os pássaros amazônicos.

Antônio Lemos

Se Belém hoje é conhecida como cidade das mangueiras é por causa de Antônio Lemos.  Ele ocupou o cargo de intendente, que corresponde ao de prefeito do município, de 1897 a 1912. Foi o grande responsável pelo desenvolvimento urbano aqui da capital com grandes ideias, entre elas, a de arborização da cidade.

Além de embelezar a cidade, as mangueiras amenizam o clima quente de Belém. Foi Antônio lemos quem teve a ideia de alargar algumas ruas, como a Presidente Vargas.

Augusto Montenegro

A avenida Augusto Montenegro, uma das mais movimentadas do município de Belém, leva o nome do político e advogado, que também foi governador do Pará de 1 de fevereiro de 1901 a 1 de fevereiro de 1909.

Serzedêlo Corrêa

O paraense Innocêncio Serzedello Corrêa, é nome de uma das avenidas da capital paraense e de outras capitais brasileiras. Mesmo no mundo dos Tribunais de Contas, poucos sabem que Serzedello Corrêa, dentre tantas outras coisas, foi Ministro da Fazenda do Marechal Floriano Peixoto, quando foi responsável pela efetiva implantação do Tribunal de Contas da União, idealizado por Rui Barbosa. Serzedello, foi um dos mais influentes republicanos do Brasil.

Alcindo Cacela 

A atual denominação é uma homenagem ao ex-prefeito da cidade e advogado, Alcindo Comba do Amaral Cacella. A avenida foi aberto no final do século XIX e logo se tornou uma grande importância para a capital paraense. Como referência atual da avenida, encontramos o Museu Paraense Emílio Goeldi.

Senador Lemos

A avenida Senador Lemos é uma importante via da capital paraense que passa pelos bairros Umarizal e Sacramente. O mais importante ponto de referência deste logradouro é o Aeroporto Júlio César. Em dezembro de 1943, foi batizada Avenida Senador Lemos, pelo então prefeito Otavio Meira, em homenagem ao político Antônio José de Lemos. A via já teve outros nomes como Estrada da Olaria, Estrada de São João e Avenida Primeiro de Maio.

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Belém
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