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Projeto do MPPA fortalece rede de proteção contra a violência sexual infantojuvenil no Marajó

Com duração prevista de abril de 2025 a março de 2027, o "Rios de Proteção" abrangerá os 17 municípios do arquipélago

O Liberal
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O projeto "Rios de Proteção – O MPPA no Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes no Arquipélago do Marajó" foi lançado nesta segunda-feira (19) em uma iniciativa, promovida pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), por meio do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude (CAOIJ). A ação tem como foco o fortalecimento da rede de proteção à infância e adolescência na região do Marajó, com ações integradas, educativas e institucionais voltadas à prevenção e ao enfrentamento da violência sexual.

Com duração prevista de abril de 2025 a março de 2027, o "Rios de Proteção" abrangerá os 17 municípios do arquipélago, dos quais 14 apresentam Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) baixo ou muito baixo. A solenidade de lançamento foi realizada no auditório Promotor de Justiça Fabrício Ramos Couto, no Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF), em Belém.

O lançamento contou com a presença do procurador-geral de Justiça do Pará, Alexandre Marcus Fonseca Tourinho, da promotora de Justiça Patrícia de Fátima de Carvalho Araújo, coordenadora do CAOIJ e gestora do projeto, e da promotora Priscilla Tereza Costa Moreira, colaboradora na execução das ações. O projeto integra a programação do Maio Laranja, mês dedicado ao combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes.

Importância

Durante a cerimônia, a promotora Patrícia Araújo ressaltou a importância da atuação do MPPA no território marajoara. "Sabemos que, no Marajó, os rios são as ruas, o alimento, a fonte da cultura e da esperança. Mas também sabemos que a região enfrenta desafios antigos, com um histórico profundo de violações de direitos contra crianças e adolescentes", afirmou.

Segundo a gestora, o projeto buscará envolver comunidades, juventude, gestores públicos e instituições em uma atuação conjunta. "O projeto vai procurar engajar sensibilização comunitária, protagonismo juvenil, capacitação, trilhas informativas e uma série de outras articulações interinstitucionais que possam levar a uma melhoria da qualidade de vida das nossas crianças e adolescentes marajoaras sob a ótica da proteção contra a violência", completou.

O evento também teve a participação da prefeita de Oeiras do Pará, Gilma Ribeiro, que reforçou a urgência de articulação intersetorial: "Sabemos das dificuldades enfrentadas por nossas crianças. Então nós precisamos unir forças para combater todo o crime que venha a prejudicar a infância. Nós sabemos quantos traumas ficam e permanecem para a vida toda".

O procurador-geral de Justiça, Alexandre Tourinho, destacou a importância da conscientização da população para identificar e denunciar casos de violência. "Nós precisamos conscientizar cada morador de cada município, porque não são nossas crianças que vão reagir. Aliás, a criança pouco reage. A gente percebe que a criança está sofrendo aquilo muito tempo depois da coisa feita", declarou.

"Se nós não conscientizarmos cada pai, cada mãe, cada morador, cada vizinho, nós não vamos chegar a lugar nenhum", completou o PGJ.

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