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Profissionais de enfermagem terão nova reunião com a Sesma para definir o novo piso

A reunião está marcada para esta quinta-feira (28) com o secretário municipal de Saúde, Pedro Ribeiro Anaisse

Bruna Lima
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Os profissionais de enfermagem de Belém continuam em estado de greve. Na manhã desta quinta-feira (27), as comissões terão uma nova reunião com o secretário de Saúde de Belém, Pedro Ribeiro Anaisse, às 8h, que vai informar se ocorreu alguma mudança de posicionamento por parte do órgão, o pré-agendamento de alguma data para pagamento ou algum repasse do Ministério da Saúde.

Marli Groeff, que é presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem dos Municípios de Belém, Marituba e Ananindeua (Sate), explica que ficou definida também para esta reunião a solicitação da retirada da escolaridade da base de cálculos. “Esse será um de nossos pedidos para o secretário e caso ele não atenda e não tenhamos uma resposta satisfatória de pagamento e da retirada de escolaridade, nós vamos convocar a categoria para decidir se vamos permanecer o estado de greve ou outro tipo de manifestação”, explica a presidente do sindicato.

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A exigência da categoria é que receba o novo piso até a festividade do Círio de Nazaré e caso não seja efetuado, as comissões vão conversar sobre uma possível paralisação no período do Círio de Nazaré. “Estamos em análise se vamos acatar isso, mas também tudo depende da resposta do secretário”, completa Marli Groeff.

Mas os próximos passos só serão decididos após a reunião, onde as comissões vão entrar em um acordo e ter uma tomada de decisões de movimento. 

Na última terça-feira (26), Rosana Maria Passos, coordenadora Geral da Associação dos Servidores de Saúde de Belém (Assesmub), explicou que a Sesma teria sido a única secretaria municipal a não repassar devidamente o valor do piso salarial aos profissionais. “Nós realizamos esse ato devido o não pagamento. A Sesma recebeu esses valores no dia 21 de agosto e foi creditado e ativado na conta no dia 24. Esse repasse foi feito para todos os municípios, no entanto a Sesma foi a única que não pagou na forma da lei”, declara.

A profissional de enfermagem ainda aponta que mais de 90% dos trabalhadores não puderam receber o valor pois estariam com inconsistências no sistema municipal. “Eles nos apresentaram uma lista de pessoas que não poderiam receber o valor devido à inconsistência. Os 10% que puderam ter acesso receberam migalhas, valores de R$ 32 até R$ 42. Sendo que os valores dos técnicos de enfermagem seriam dois mil reais e dos enfermeiros 17 mil, pois seriam em quatro parcelas”, explica Rosana.

Sobre as inconsistências, a enfermeira diz que seriam não configuração do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), responsável por normatizar e fiscalizar o exercício da profissão de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem; incompatibilidade de idade; e problemas nos dados sobre cálculos de extensão de carga horária e gratificações.

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