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Polícia Civil indicia brigadistas por incêndio na APA Alter do Chão

Ministério Público do Estado do Pará ainda não recebeu autos. Após o recebimento, terá 15 dias para analisar e oferecer denúncia formal à Justiça

Redação Integrada de O Liberal, com informações do G1
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A Polícia Civil do Pará indiciou cinco pessoas pelos incêndios na área de proteção ambiental (APA) Alter do Chão, em Santarém, após a conclusão do inquérito. São Daniel Gutierrez Govino, João Victor Pereira Romano, Gustavo de Jesus Almeida e Marcelo Aron Cwerner e Ronnis Repolho Blair (conhecido como "Cebola", que não chegou a ser preso, como os outros quatro). Eles são brigadistas e acusados de serem responsáveis por fogo criminoso na APA.

O Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA) repassou o inquérito Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), que terá 15 dias para analisar se fará a denúncia à Justiça. Até a noite desta quinta-feira (19), informou a Assessoria de Imprensa, por telefone, o MPPA ainda não havia recebido nada do judiciário para dar início à análise dos autos.

Por enquanto, os brigadistas não são culpados de nada. Mas indiciamento significa que o delegado que preside o inquérito — agora o delegado Waldir Freira, da Divisão Especializada em Meio Ambiente (Dema) — encontrou elementos que confirmam a suspeita de envolvimento do indiciado em um crime. Os crimes apontados são dano a unidades de conservação e áreas de proteção ambiental, concurso de pessoas e associação criminosa.

A PC só confirmou que concluiu o inquérito. A Assessoria de Imprensa da Polícia Civil do Pará se recursou a dar qualquer informação sobre o inquérito ou sobre a fundamentação para indiciamento dos suspeitos. E informou que somente o judiciário poderia se manifestar agora. A Assessoria de Imprensa do TJPA, por telefone, não concorda totalmente com essa afirmação.

Porém, em entrevista ao G1 e à TV Liberal, em Santarém, um dos advogados dos brigadistas confirmou que eles foram indiciados. Fernando da Nóbrega Cunha disse que o indiciamento foi precipitado. A Redação Integrada de O Liberal tenta contato com os dois advogados apontados como defesa dois brigadistas.

O Ministério Público Federal (MPF) chegou a pedir vistas no processo dos brigadistas, apontando conflito de competências entre a PC e a Polícia Federal, que já tinha um inquérito sobre os incêndios na APA Alter do Chão. Na investigação da PF, nem havia suspeitos apontados diretamente. As únicas suspeitas eram da ação de madeireiros e grileiros na área.

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Belém
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