Paralisação de rodoviários da Monte Cristo por pagamento de salários termina após três horas

Manifestação durou 3 horas; empresa ficou de pagar até sexta (27)

O Liberal
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Rodoviários da empresa Monte Cristo, cuja garagem funciona na travessa Visconde de Inhaúma com a Lomas Valentinas, no bairro da Pedreira, fizeram nesta quarta-feira (25) paralisação por três horas a fim de reivindicar o pagamento de salário, ticket-alimentação e férias em atraso. A partir da negociação com os gestores da empresa, na própria garagem, os funcionários concordaram em encerrar por volta das 8 horas a manifestação iniciada às 5 horas. Isso por que a Monte Cristo se comprometeu a efetuar o pagamento dos valores até esta sexta-feira (27)

Ewerton Paixão, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Belém (Sintrebel), informou que a paralisação foi uma forma de os funcionários cobrarem da empresa o pagamento de salário, férias e ticket-alimentação que têm atrasado na Monte Cristo.

"Foi organizada uma reunião na garagem, em que o dono da empresa se comprometeu em pagar tudo até esta sexta-feira, e os trabalhadores terminaram com a paralisação; mas, se a empresa não cumprir com esse acordo, a categoria fará uma nova paralisação na segunda-feira (30)", relatou Ewerton Paixão.

RODOVIÁRIOS

Cerca de 400 rodoviários atuam na empresa Monte Cristo, que tem entre outras linhas ônibus da Pedreira-Lomas, Pedreira-Nazaré e Sacramenta-Humaitá.

PREOCUPAÇÃO

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) informou, por meio de nota, que acompanha, com preocupação, o protesto dos trabalhadores rodoviários de uma de suas associadas e que é o resultado do atual cenário financeiro do sistema, que vem acumulando um prejuízo mensal que ultrapassa os R$18 milhões.

"Ressaltando que o desequilíbrio financeiro das empresas é provocado pela redução na tarifa técnica, o que tem impossibilitado as empresas de honrar com os custos elevados do sistema de transporte; o colapso no setor é iminente e o reflexo está na falta de recurso das empresas para cumprir com os devidos pagamentos, em razão da falta de determinação das desonerações e subsídios previstos pela Prefeitura de Belém que iriam repor a tarifa técnica estabelecida em R$ 5,01 pela Semob, e aprovada pelo Conselho de Transporte", repassou o Setransbel. 

Os dirigentes da entidade destacam que se deve levar em consideração o aumento de vários itens da operação, como pneus, manutenção, salário, custo dos combustíveis, peças para manutenção dos veículos que se tornaram mais caras, "e tudo isso tem sido pouco custeado por meio da tarifa de R$ 4,00 reais, que é insuficiente para a manutenção do sistema". Foi pontuado pelo sindicato que por causa do prejuízo mensal que afeta o sistema, ações que poderiam melhorar a prestação do serviço, como a renovação da frota, também ficam impossibilitadas.

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