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Pará tem três das rodovias federais mais perigosas, aponta estudo da Fundação Dom Bosco

As BRs 316, 163 e 230 figuram entre as com elevado número de acidentes em 2021

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A pesquisa "Plataforma de Infraestrutura em Logística de Transportes (PILT) - Análise quantitativa e espacial dos acidentes de trânsito registrados em rodovias pela Polícia Rodoviária Federal, em 2018 a 2021", feita pela Fundação Dom Cabral e divulgada agora indica que, entre as rodovias federais mais perigosas do Brasil, figuram  três que cortam o Pará: a BR-316, a BR-163 e a BR-230, em 2021. Em um ranking de 20 rodovias federais quanto ao número de acidentes, a rodovia mais perigosa é a BR-101, com 11.167 acidentes, seguido pela BR-116, com 9.691 acidentes; BR-040, com 3.137 acidentes; BR-381, com 2.942 acidentes; BR-153, com 2.424 acidentes. 

Das rodovias que atravessam o Pará, a BR-163 está em sétimo lugar, com 2.089 acidentes; em 12º lugar está a BR-230, com 1.246 acidentes; na 14ª posição, a BR-316 (principal via de entrada e saída da capital Belém), com 1.091 acidentes. No ranking das 20 rodovias com maior taxa de severidade de acidentes (mais graves), a BR-316 figura na quarta posição, com 566,0, e a rodovia BR-163, com 472,6. 

A partir de 264.196 registros de acidentes ocorridos nos quatro anos, feitos pela Polícia Rodoviária Federal no Brasil, foi constatado que 43,4% deles ocorreram em rodovia concedida e 56,6% sob gestão pública. A taxa de acidentes (neutralizando o volume de tráfego e extensão da via) indicou 79,7% em rodovia sob gestão pública e 20,3% em rodovia concedida. A taxa de severidade (gravidade do acidente) envolveu 80,4% sob gestão pública e 19,6% em rodovia concedida.
 
Esse cenário indica que 80% dos acidentes em rodovias federais estão concentrados em 46% da extensão total das rodovias com registros de acidentes; 80% das taxas de acidentes ocorrem em 35% da extensão total de rodovias com registros de acidentes; 80% das taxas de severidade acontecem em 38% da extensão total das rodovias com registros de acidentes. 

Como frisou o professor Paulo Rezende, da FDC, sabe-se onde historicamente os acidentes ocorrem no Brasil. "As rodovias sob gestão pública são 4,1 vezes mais "perigosas" que aquelas sob concessão", indica o estudo, com foco em que o país precisa buscar novas fontes de financiamento para o setor e não ficar apenas na dependência do orçamento público.

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