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Padre Cláudio Pighin reflete sobre a importância de reconhecer Jesus como a plenitude da vida

"É necessário simplesmente se deixar guiar pelo Espírito e se deixar amar por Deus", destaca o sacerdote

O Liberal
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Reconhecer Jesus, Filho de Deus, como a plenitude da vida humana é a mensagem de reflexão que o padre Cláudio Pighin, da Arquidiocese de Belém, faz com os fiéis neste sábado (26). A passagem da Bíblia usada como referência para a homilia está no livro de Mateus, capítulo 16, versículos de 13 a 20.

Leia o trecho 

Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e aí perguntou a seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” 14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros, que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.

15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”

16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. 17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso, eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.

20Jesus, então, ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Messias.

Com base na Palavra, Pighin destaca que Simão achou graça em Deus, porque somente Ele pode ter iluminado o coração do discípulo nesse momento. “Portanto, [Simão] fez essa profissão de fé não pelas suas capacidades, mas pelo dom de Deus. Constatando isso, o mestre Nazareno lhe confere os poderes da primazia em confirmar os outros na fé, edificando a sua igreja. Chama-o de Pedro, porque conservar a fé tem que ter firmeza e segurança, enquanto é um dom muito valioso e tão precioso que não tem no mundo outro igual”.

Padre Cláudio pontua que o critério de escolha para que Simão, agora Pedro, edificasse a Igreja de Cristo, não foi por ele ter sido melhor que os outros apóstolos, mas por ter se deixado guiar pelo Espírito Santo. “Aliás, se tivesse sido esse critério [perfeição], certamente teria sido João. Então, [Jesus] não escolheu o melhor, aquele que é mais próximo à perfeição. Eu creio que quis dizer que a opção da perfeição por aquele que vai guiar a sua Igreja não significa ser uma perfeição como as pessoas entendem para entrar no reino de Deus, mas é necessário simplesmente se deixar guiar pelo Espírito e se deixar amar por Deus”.

“Sabemos como Pedro nega Jesus e, por isso, ele chora amargamente. Porém, não é um choro que o resgata, mas por se deixar amar por Deus. Pedro, experimentando a derrota pessoal, repõe toda a confiança na salvação doada pelo Pai no amor. Também nós somos convidados a vivermos a vontade do Pai para vivermos a perfeição, não obstante as nossas pobrezas, as nossas limitações. Assim sendo, o amor de Deus Pai venceu sobre as nossas fraquezas e nos deu a possibilidade de viver plenamente a nossa fé sem medo de não sermos perfeitos”, acrescenta.

O sacerdote finaliza a reflexão com uma pergunta: “Perante os fracassos, as fraquezas da vida, qual é a tua reação? Dar mais importância em aparecer ou se questionar? Como se deixa interpelar por Deus? A perfeição que persegue é a do mundo ou a de imitar como Deus nos amou e nos ama? Tem medo de viver a cruz como ato supremo do amor?".

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Belém
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