Movimento interdita entrada do aterro sanitário de Marituba

Coleta de lixo poderá ser prejudicada nos municípios de Belém, Ananindeua e Marituba

Redação Integrada

Um grupo de moradores de Marituba do Movimento Fora Lixão interditou na manhã da última sexta-feira, dia 5, a entrada do aterro sanitário da Guamá Tratamento de Resíduos. Os manifestantes fecharam as vias de acesso ao empreendimento, paralisando a entrada dos caminhões que realizam o descarte dos resíduos de Belém, Ananindeua e Marituba. No início da tarde deste sábado, equipes da Tropa de Choque da Polícia Militar estiveram na área para desobstruir a rua que dá acesso ao aterro e negociaram com os manifestantes que exigiam uma reunião com os três prefeitos de Belém, Ananindeua e Marituba e do Governo do Estado.

Uma live feita por um dos manifestantes mostrou 11 viaturas e um micro ônibus da PM que foram ao local. A prefeita de Marituba, Patrícia Mendes, esteve no local e participou do diálogo com os manifestantes. A Polícia Militar informou ao grupo que o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, agendou uma reunião para a próxima segunda-feira, dia 8, que contará com a participação também da prefeitura de Marituba. A única prefeitura que não havia confirmado participação na reunião foi de Ananindeua.

Em nota a prefeitura de Marituba informou que “tem participado de todas as reuniões, tanto com a comunidade, quanto com o poder judiciário, para debater a permanência do aterro sanitário no município”. A Prefeitura disse ainda que é contrária a permanência do aterro na cidade e está buscando junto ao poder judiciário e as outras prefeituras da Região Metropolitana de Belém uma solução que seja viável para os três municípios, sem prejudicar a população.

Também em nota a Guamá Tratamento de Resíduos declarou a atitude dos manifestantes “coloca em risco grave a saúde sanitária e pública da população destes municípios”. “A Guamá Tratamento de Resíduos esclarece que possui todas as licenças e autorizações dos órgãos para operar até o dia 31 de maio e que ainda não há nenhum novo acordo judicial assinado referente à prorrogação de prazo. O diálogo segue em andamento na Justiça, envolvendo as prefeituras dos três municípios, o Ministério Público do Estado do Pará, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade e demais autoridades envolvidas”, finaliza a nota.

A Prefeitura Municipal de Ananindeua (PMA) esclarece que o aterro metropolitano é mantido pelas prefeituras de Belém, Ananindeua e Marituba. Segundo a prefeitura de Ananindeua, não foi marcada reunião com o Grupo de Trabalho do Aterro. E sobre a interdição, as Secretarias  de Saneamento e Infraestrutura (Sesan) e de Meio Ambiente (Sema) de Ananindeua acompanhavam a situação para avaliar o impacto na coleta de lixo nos próximos dias. A Prefeitura não respondeu sobre a demanda dos manifestantes que queriam agendar uma reunião com o prefeito Daniel Santos.

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