Moradores fecham os dois sentidos da avenida João Paulo II por falta de energia elétrica

O protesto seguiu de 19h30 até 21h30, em Belém

O Liberal
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Moradores da avenida João Paulo II, na altura da alameda Moça Bonita, no bairro Castanheira, no limite entre os municípios de Belém e Ananindeua, fecharam os dois sentidos da avenida João Paulo II, tocando fogo em paus e outros restos de materiais, como papelão, por volta das 19h30 e até próximo das 21h, desta quinta-feira (23). Eles protestavam contra a falta de energia elétrica nos postes do trecho. 

O bloqueio dos manifestantes foi completo durante a primeira meia-hora do ato, mas com a chegada de policiais militares do 27º Batalhão da PM, houve a liberação parcial das duas vias, desafogando um pouco o tráfego no local. 

"Eles pedem a presença da concessionária de energia, eles dizem que já comunicaram a falta de luz à Seurb (Secretaria Municipal de Urbanismo) e à concessionária de energia, mas foram ignorados", informou uma aspirante à oficial PM, que preferiu não ser identificada.

A PM acionou o Corpo de Bombeiros para o combate total do fogo ateado pelos manifestantes na pista. A oficial confirmou que os moradores relataram o roubo de parte da fiação elétrica. "Vamos registrar também junto ao Ciop que acione representante da concessionária para conversar com eles", afirmou a aspirante.

Medo de assaltos e atropelamentos

Auxiliar de serviços gerais numa empresa  privada, Kelen Viana de Souza, 40 anos, reclamou de medo de assaltos e disse que a falta de energia na área tem provocado atropelamentos. "Semana passada, um jovem de motocicleta morreu num acidente nesta escuridão'', disse ela, que também se queixou da falta de ônibus para este setor da João Paulo II. 

"A gente deveria ter linhas de ônibus para cá, poderia ser o Pedreira Lomas ou o Curió-Utinga, porque eu vou trabalhar de moto, mas a maioria precisa ir a pé para a BR-316, é cerca de 10 minutos andando,longe", afirmou Kelen Souza.

"Uma via dessa não é para ficar escura, roubaram o fio embaixo do transformador e isso já faz duas semanas. A gente está prejudicado por causa disso, crianças, idosos", afirmou Jaimison Souza, que trabalha com brinquedos como pula-pula na pracinha em frente à rua Moça Bonita. 

Jaimison afirmou que sustenta a mulher e três filhos de 9 anos, 1 ano e uma bebê de nove meses, da venda de bilhete a cinco reais por 10 minutos no pula-pula e no castelinho. "Está difícil", disse ele, referindo-se à praça esvaziada às escuras. 

Nota da Equatorial

A Equatorial Pará enviou nota ao Grupo O Liberal informando que "a operação de manutenção do serviço de iluminação pública é de responsabilidade da prefeitura municipal". A empresa comunicou, ainda que, "às 19h50 desta noite, 23, alguns clientes da alameda Moça Bonita informaram uma falta de energia no local, por meio dos canais de atendimento, motivada por uma colisão de grande impacto de um carro em um poste. Equipes da Equatorial Pará já estão mobilizadas para restabelecer o serviço, no menor tempo possível.

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