CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Milhares de mulheres de Belém vão às ruas em manifesto por direitos

O ato público "Pela vida das mulheres resistiremos" teve concentração em São Brás e segue em passeata para o bairro da Pedreira

Tainá Cavalcante
fonte

Organizado pela Frente Feminista, o ato público "Pela vida das mulheres resistiremos" ganha as ruas de Belém nesta sexta-feira, 08, em alusão ao Dia Internacional da Mulher.

O movimento teve início às 8h30, com concentração no Mercado de São Brás. O público, estimado em duas mil pessoas, saiu em caminhada às 10h30 em direção ao bairro da Pedreira, onde o ato deve ser encerrado.

image Bandeiras com dizeres "Basta de violência" e "Nenhuma a menos" podem ser vistas em todo o ato (Igor Mota)

Segundo uma das organizadoras do evento, Nilde Sousa, a intenção é finalizar a passeata em frente ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) do bairro da Pedreira, localizado na avenida Pedro Miranda. No local, elas pretendem fazer uma manifestação contra a proposta da Reforma da Previdência.

"As mulheres vem às ruas, hoje, para fazer várias denúncias, principalmente em relação ao aumento do feminicídio, porque se nós somos o quinto país que mais mata mulheres por feminicídio, com a atual conjuntura e liberação das armas, podemos passar a ser o primeiro" destaca, acrescentando que, além disso, "estamos na rua também para dizer não à reforma da previdência, por que como pode querer aumentar a idade de aposentadoria para as mulheres se temos duplas, triplas jornadas?!".

image Caminhada iniciou em São Brás e segue em direção ao INSS da Pedreira (Igor Mota)

Nilde ainda afirma que a manifestação está aliada também às causas das populações indígenas e povos quilombolas, ao movimento de oposição às barragens, assim como à política do agronegócio. "Trouxemos à população alimentação saudável, feita pelos trabalhadores rurais, que não usa agrotóxico e essa é uma forma de resistir" disse.

LEIA TAMBÉM:

A Defensoria Pública (DP) também se faz presente no ato por meio do Núcleo de Atendimento Especializado à Mulher (Naem) e pelo Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos (Nudedh). Daiane Santos, defensora e atual coordenadora do Naem, explica que "a DP participa e luta todos os dias pela igualdade de direitos e participa diuturnamente da luta contra a violência contra a mulher".

"O ato tem como principal bandeira a luta contra a violência e nós estamos aqui para garantir a participação da sociedade civil de maneira pacífica e poder, caso seja necessário, fazer qualquer complemento jurídico do movimento" conclui.

Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞
Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Belém
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM BELÉM

MAIS LIDAS EM BELÉM