Mais de 10 casos de malária são registrados por mês em Belém em 2022

A capital paraense já notificou 2.504 casos de malária somente nos quatro primeiros meses de 2022, destes 45 exames testaram positivos para a patologia. Os dados são do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica (Sivep), da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). A situação levou a Sesma a criar um grupo de trabalho, na última terça-feira (7), para reforçar o combate à doença, elaborando um plano de ação que contará com a ajuda de Profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Estratégias Saúde da Família (ESF), além de membros da gestão da Secretaria.

Especialistas afirmam que o aumento de casos de malária não é um problema local: a situação envolvendo a pandemia da covid-19 agravou o problema em alguns países, entre eles, o Brasil. “A princípio, houve um relaxamento de todos os órgão competentes, sejam eles federais, estaduais ou municipais, em seguida, a pandemia veio para dificultar ainda mais as coisas”, diz Tânia Chaves, médica infectologista e pesquisadora em saúde pública do Instituto Evandro Chagas (IEC).

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Conheça os sintomas da malária 

Reconhecer os primeiros sintomas da malária é necessário para buscar os cuidados imediatos. A doença se manifesta em três sintomas básicos: febre, dor de cabeça e calafrios.“A febre é um sintoma marcante e sempre estará presente nas pessoas que apresentam o primeiro episódio de malária, conhecidos como primoinfectados”, explica Tânia.

Ela ressalta, ainda, que pessoas infectadas tendem a apresentar também palidez acentuada (anemia), olhos amarelados (icterícia), diminuição do volume urinário (falência dos rins), pressão baixa, falta de ar e respiração ofegante, confusão mental e agitação.

Todos os pacientes foram acompanhados pela Secretaria, desde os primeiros sintomas e diagnóstico até o tratamento final, que é integralmente feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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