Lixo de Belém: novo sistema de limpeza deve gerar energia para comunidade ao redor de aterro
A informação foi detalhada, na última segunda-feira (15), pela secretária municipal de Saneamento, Ivanise Gasparim, em entrevista ao Grupo Liberal
O novo sistema de limpeza urbana de Belém, que deve ser implementado na cidade nos próximos meses, a partir da assinatura, nesta quinta-feira (18), do contrato de licitação pública entre a Prefeitura e o consórcio vencedor para os serviços, deve gerar energia para comunidade ao redor do aterro sanitário previsto no projeto. A informação foi detalhada, na última segunda-feira (15), pela secretária municipal de Saneamento, Ivanise Gasparim, em entrevista ao Grupo Liberal.
O novo sistema de limpeza urbana engloba a recuperação da área do Aurá e a instalação de uma Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos (ETR) e a Central de Tratamento de Resíduos Sólidos (CRT) — o mesmo que aterro sanitário, que vai ser bionergético —, ou seja, aproveitar o lixo para gerar energia para a comunidade localizado no entorno do aterro, um modelo de geração de energia sustentável
Também está previsto no contrato a compra de lixeiras, refazimento dos roteiros, fazer a coleta nas ilhas de Belém. O processo licitatório recém-concluído pela gestão municipal teve como vencedor o consórcio Ciclus Amazônia (primeiramente, chamado de Natureza Viva), formado pelas empresas CS Brasil, Terraplena e Promulti.
Mudança
Durante a entrevista, a secretária frisou que a licitação pública para coleta e destinação final de resíduos sólidos, cujo resultado foi anunciado pelo prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, no último dia 8 de janeiro, representa uma mudança muito grande para cidade. Isso porque "há 13 anos não se tinha uma licitação, o sistema foi todo pensado em 2010, e a cidade cresceu, a população aumentou e a gente continua com a mesma estrutura, a mesma referência de 2010". "Se em 2010 já não respondia, imagine agora", acrescenta.
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