Entenda: agora é obrigatória desinfecção diária contra a covid-19 no transporte intermunicipal

Na primeira semana de vigência da legislação, ainda não houve aplicação de multa, mas Arcon segue fiscalização de ônibus e embarcações

Dilson Pimentel

Equipes da Agência de Regulação Controle dos Serviços Públicos do Pará (Arcon) seguem fiscalizando a Lei 9.261, de 19 de abril de 2021, que instituiu a obrigatoriedade de empresas de transporte público intermunicipal do Pará a realizarem diariamente a desinfecção e limpeza de seus veículos para contenção da pandemia do coronavírus (covid-19).

As empresas que não cumprirem a lei poderão ter as concessões suspensas de seus serviços prestados, bem como a cassação, pelo poder concedente, no âmbito do Estado do Pará.

image Arcon diz que fiscaliza: nenhuma multa e três autuações em uma semana (Thiago Gomes / O Liberal)

“A Arcon fiscaliza diariamente  o cumprimento das medidas de segurança”, informou a agência reguladora. Nesta primeira semana de vigência da lei estadual, ainda segundo a Arcon, não houve aplicação de multa - apenas três notificações. “A equipe de fiscalização realiza rondas nos portos da orla de Belém e no Terminal Hidroviário de Belém nos horários de saída das viagens”.

“A fiscalização ocorre diariamente, verificando o cumprimento das medidas de segurança”, informou a agência reguladora Arcon. "A fiscalização realiza rondas nos portos da orla de Belém e no Terminal Hidroviário de Belém nos horários de saída das viagens"

image Arcon pede que denúncias sejam feitas, em caso de descumprimento (Thiago Gomes / O Liberal)

É possível fazer denúncias ou reclamações, presencialmente, nas salas da Ouvidoria da Arcon-PA, localizadas nos terminais Rodoviário e Hidroviário de Belém, e também pelo número: 0800 091 1717, pelo e-mail: ouvidoria@arcon.pa.gov.br, e ainda pelo aplicativo de celular “Ouvidoria Arcon”.

Professora elogia limpeza de lancha para o Marajó


Jéssica da Silva, 28 anos, viaja para o Acará a cada 15 dias. Ela embarca no Terminal Rodoviário de Belém. “No ônibus que eu costumo andar, a gente percebe que a limpeza está bem feita”, disse ela, pouco antes de embarcar. A viagem para aquele município no nordeste paraense dura três horas. 

Dona Marli Matos, 68 anos, também estava na manhã desta terça-feira (27) no Terminal Hidroviário de Belém, aguardando a hora de viajar para o Marajó, onde mora. Professora, ela disse que, na voadeira em que viaja, a limpeza está sendo feita corretamente. “Estão higienizando. Dão álcool em gel quando a gente chega. Tá afastado (o passageiro) um do outro. Está sendo como tão pedindo”, contou.

A professora reside em Cachoeira do Arari. E viaja para fazer consultas e exames em Belém. “A gente vem para o médico. Faz os exames. Depois, tem que entregar. E fica nesse vai e vem”, contou. “Não embarca ninguém sem máscara e o álcool gel fica na porta”, completou.

“Estão higienizando. Dão álcool em gel quando a gente chega. Tá afastado (o passageiro) um do outro. Está sendo como tão pedindo”, contou a professora Marli Matos, 68 anos, moradora de Cachoeira do Arari. “A gente vem para o médico. Faz os exames. E fica nesse vai e vem. Não embarca ninguém sem máscara e o álcool gel fica na porta”

image Terminal Hidroviário de Belém teve grande movimento essa terça, 27 (Thiago Gomes / O Liberal)

Empresas tentam cumprir as normas


A reportagem conversou com Mateus Pinheiro, diretor da empresa Master Motors, que tem a lancha Expresso Golfinho, que opera no Terminal Hidroviário de Belém e faz viagens na linha  Belém-Soure, Salvaterra.

“Na nossa empresa, nós usamos o hipoclorito de sódio 1% nos climatizadores e onde fica o piso, que é o tráfego do pessoal. Nos dispenser de álcool em gel, que ficam espalhados pela lancha, com álcool 70%, álcool em gel. E também é feita a higienização com álcool 90% em toda a embarcação, quando chega e sai", detalhou Mateus Pinheiro.

"Chegou, desembarcou passageiro, higieniza. Entrou passageiro, dispenser de álcool em gel, controle de temperatura. Entra. Chegou no porto, para fazer a viagem, limpa os filtros, que são limpos com hipoclorito a cada três dias, com hipoclorito 1%, o mesmo usado em UTI. A gente tem todo esse esquema de higienização. Os encostos de cabeça são trocados toda semana. E também são lavados com hipoclorito”, afirmou.

“Usamos hipoclorito de sódio nos climatizadores e no piso, que é o tráfego do pessoal. Dispensers de álcool em gel ficam espalhados pela lancha. E também é feita a higienização com álcool 90% em toda a embarcação, quando chega e sai", detalha Mateus Pinheiro. "Chegou, desembarcou passageiro, higieniza. Entrou passageiro, controle de temperatura. Chegou no porto, para fazer a viagem, limpa os filtros, que são limpos com hipoclorito a cada três dias, com hipoclorito 1%, o mesmo usado em UTI”

image Cudados nos embarques e desembarques são cobrados (Thiago Gomes / O Liberal)
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