Ilha do Combu terá mapa de risco geológico pela primeira vez

O trabalho inédito na região insular de Belém pretende mapear todas as áreas em que o processo de erosão coloca em risco a segurança de moradores e visitantes

O Liberal

Pela primeira vez, uma equipe do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) esteve na Ilha do Combu para realizar um levantamento de áreas de risco geológico na área. O trabalho inédito na região insular de Belém pretende mapear todas as áreas em que o processo de erosão coloca em risco a segurança de moradores e visitantes. A ação teve início na última sexta-feira (11) e está sendo realizada em parceria com a Comissão de Defesa Civil de Belém e com o apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), por meio do Grupamento Fluvial, Polícia Civil e Defesa Civil Estadual.

O levantamento deverá servir como base para as ações de redução dos impactos causados pela ação da natureza e do homem, conforme explica a presidente da Comissão de Defesa Civil, Christiane Ferreira. "Neste primeiro momento, no Combu, além da área residencial incluímos também os locais onde há restaurantes e bares devido ao fluxo mais intenso de embarcações e pessoas nesta época do ano", detalhou.

Esta é a primeira vez que o CPRM realiza este mapeamento nas ilhas e distritos de Belém. Em 2012 e em 2106, um outro levantamento foi feito na capital paraense, mas apenas na área urbana do município. Este ano, a pedido da Defesa Civil de Belém, a identificação das áreas de risco será feita em toda a cidade.

A primeira etapa do mapeamento iniciou em fevereiro nos distritos de Mosqueiro e Outeiro. Na segunda etapa serão vistoriadas as 39 ilhas da cidade. A última parte do trabalho será a atualização do mapa da área urbana de Belém.

As setorizações de áreas de risco geológico são desenvolvidas em parceria com a Defesa Civil da cidade, exclusivamente em regiões onde existem edificações, nas quais há permanência humana e cartografam áreas de risco alto e muito alto.

A identificação dessas áreas é feita em campo e se baseia na observação das características morfológicas do terreno, na identificação de indícios de instabilidade de taludes e encostas, no histórico de ocorrência dos eventos adversos de natureza geológica e no grau de vulnerabilidade das construções e de seus moradores.

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