Grupo Mulheres do Brasil realiza ação para pessoas com a saúde mental abalada
O projeto “Fevereiro Turquesa” fez atendimentos variados durante ação na Praça da República

O Grupo Mulheres do Brasil (GMB), por meio do Comitê Saúde, do Núcleo Belém, promoveu na manhã deste domingo (5), na Praça da República a ação "Fevereiro Turquesa", que ajuda a identificar pessoas com saúde mental abalada e tem por objetivo encaminhar essas pessoas para tratamento necessário. Durante a ação, mais de 300 pessoas receberam esse primeiro atendimento promovido por 100 voluntários do projeto.
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Erika Medeiros, que é coordenadora do projeto, explica que a ação faz alusão ao Janeiro Branco, que abre o ano como forma de repensar e refazer as práticas do dia a dia. A ideia é que a cada mês o projeto vai colorir com diferentes ações como forma de contribuir com a sociedade.
Neste domingo, em torno de 100 voluntários de diferentes áreas profissionais se reuniram na Praça da República como forma de iniciar um trabalho com pessoas que estejam com a saúde mental afetada. Durante toda a manhã, esses profissionais receberam as demandas e fizeram o atendimento de diferentes formas.
"Entendemos que o ser humano é multidimensional e tem aspectos que são indissociáveis, não é apenas saúde física, tem saúde mental, emocional, social e entre outras questões que precisam ser cuidadas. Diante disso, o projeto agrega e faz atendimento jurídico, atendimento médico, plantão psicológico, as práticas integrativas, emissão de documentos e entre outros serviços", explica a coordenadora do projeto, Érika Medeiros.
A partir desse primeiro contato, o projeto visa encaminhar essas pessoas para dar continuidade com os serviços, seja por atendimento público ou de iniciativa privada com baixo custo. "O nosso objetivo com essa ação é de acolher as pessoas e depois dar um encaminhamento necessário para que elas permaneçam com o tratamento", destaca a coordenadora.
A coordenadora do projeto identifica que a procura maior é pelo público feminino e que a demanda mais evidente é a relacional dentro do contexto da dificuldade de expressar e ser quem é.
"A gente vê esse adoecimento no trabalho e em outros campos da vida. Essa pessoa não se sente pertencente, não é acolhida e vai perdendo a liberdade de ser quem é e passa a contribuir sendo só mais uma. Isso gera um adoecimento mental", explica Érika Medeiros.
A ação é pontual e visa ocorrer todos os anos no mês de fevereiro, mas nos próximos meses vão ocorrer novas ações de acordo com as temáticas de cada mês. O projeto se preparou para atender, na Praça da República, em torno de 300 pessoas e no final da manhã esse número já tinha sido ultrapassado.
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