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Dia das Mães: Parentes prestam homenagens à falecidos no Cemitério Santa Izabel, em Belém

Local teve grande volume de visitantes tanto no sábado quanto no domingo

Lucas Costa
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O domingo de Dia das Mães também foi dia de prestar homenagens a entes falecidos em Belém. No Cemitério Santa Izabel, no bairro do Guamá, a manhã foi movimentada por visitantes que foram acender velas, fazer homenagens e preces aos parentes que já se foram, principalmente às mães.

Tertuliana e Telma Lopes, de 47 e 46 anos respectivamente, levaram a mãe Maria da Trindade, 84, para prestar homenagens aos parentes falecidos. Elas visitaram os túmulos da mãe e irmã de Maria, homenagens que fazem todos os anos nesta data.

“Sempre fazemos. Todo ano ela sempre pede que a gente traga ela aqui no cemitério para visitar elas nos túmulos. Então pra gente é sempre muita saudade, a gente lembra delas, de como elas eram nessa época de dia das mães”, conta Tertuliana sobre as visitas.

Emocionada, Maria relembra da mãe e da irmã. “É muita tristeza para mim, da minha mãe e da minha irmã, que eram tão amigas para mim e se foram tão cedo”, lamenta.

A mãe de Maria faleceu há 40 anos, já a irmã se foi há 25. “Faz muito tempo, mas faz muita falta”, diz Tertuliana.

O domingo foi marcado também pela falta que faz ter os filhos por perto para Lourdes Braga, 74, que visitava o túmulo dos três filhos enterrados no local, além do pai e da mãe.

“Eu venho homenagear, que hoje é dia das mães, é nosso dia, então a gente tem que homenagear”, diz Lourdes, que foi acompanhada pela filha Vanja Braga, 55. “É uma dor muito difícil, uma dor inesquecível. A gente nunca esquece, nem mãe e nem filho”, completa Lourdes.

Vanja, que vai ao cemitério todos os meses, também lamenta a falta dos parentes. “É uma dor inesquecível, uma dor que não passa, bate uma tristeza, mas a gente tem que levar, a vida continua”, declara.

Como de costume, túmulos do médico Camilo Salgado, assim como o de Josephina Conte, conhecida como “A mulher do táxi”, receberam muitas homenagens, desde velas acesas até flores. O açougueiro José Leal, que prestou homenagens aos dois, disse que o fazia para agradecer graças alcançadas com a intercessão de ambos. Diene Batista, ex-funcionária do cemitério, que acendia velas para Josephina, disse que teve uma graça alcançada com a ajuda da santa popular, e prometeu lavar o túmulo sempre que possível.

Vendas

Com as homenagens do Dia das Mães, o comércio ligado ao cemitério também ficou aquecido. A vendedora de flores Rosana Conceição disse que as vendas foram boas tanto no domingo quanto no sábado. Os itens mais procurados foram as rosas em unidade e arranjos feitos com outras flores, ambos os produtos custam R$ 10.

Outro serviço oferecido dentro do cemitério é o de limpeza de túmulos. Maurício Corrêa, que prestava o serviço no local na manhã do domingo, disse que a data costuma ser de grande movimento. O serviço principal é o de limpeza dos túmulos, que custa R$ 50; Maurício também oferece a pintura do túmulo e abertura de letras; cada letra custa R$ 0,50.

O corpo de bombeiros que estava no cemitério disse à reportagem que o movimento do domingo foi grande, mas o sábado teve maior número de visitantes no local. Ainda segundo os bombeiros, o volume de visitas costuma ser menor à tarde, principalmente por conta das chuvas.

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