Buraqueira prejudica moradores e aumenta riscos de acidentes no Paar, em Ananindeua
Na avenida Rio Solimões com a travessa Manaus, não há sinalização e pedestres disputam a via pública com veículos e buracos
Algumas ruas do Paar, em Ananindeua, estão com buracos na pista. E, por causa da chuva, os buracos ficam encobertos pela água, o que aumenta a possibilidade de acidentes. Condutores de veículos, de motos, de ônibus e, também, ciclistas passam por muito cuidado por esses trechos. E os pedestres, além de desviar dos automóveis e das motos, ainda têm que driblar essas crateras.
Na manhã desta terça-feira (29), a reportagem flagrou esses problemas em três pontos. O primeiro fica na avenida Rio Solimões com a travessa Manaus. O segundo na avenida Rio Amazonas, entre as travessas Marabá e Castanhal. O terceiro trecho está localizado na travessa Marabá com a avenida Independência.
A avenida Rio Solimões com a travessa Manaus apresenta um grande fluxo de veículos e pedestres. A todo momento passam pelo local carros de passeio, motos, ônibus, ciclistas e pedestres. Ali perto há escolas onde estudam muitas crianças. A reportagem flagrou pessoas dividindo o espaço da rua com os veículos e os buracos, já que, conforme apontaram os moradores, não há sinalização no local. Não há semáforo e nem ciclofaixa. A via é cortada por transversais, em cujos cruzamentos, movimentados, também não há fiscalização.
O vendedor Tiago Breno, de 29 anos, passou pela avenida Rio Solimões de bicicleta. Ele falou sobre o estado em que se encontra a via pública, destacando a buraqueira. “Prejudica muito, porque tem risco até de morte”, contou. “Se a gente cair num buraco desse, e nessa hora passar um carro ou um ônibus, a gente corre o risco de ser atropelado. É muito perigoso mesmo”, afirmou. Ele disse que deveria haver um espaço reservado para os ciclistas. “Nem ciclofaixa tem, mas tem espaço para fazer uma”, contou.
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Tiago também observou que, por causa da chuva, os buracos ficam encobertos pelas águas. "Não dá para saber se é um buraco ou se é um bueiro, porque, se for bueiro, é pior ainda”, observou. Tiago disse que, para não sofrer um acidente, pedalar devagar nesses trechos. “A gente não sabe o tamanho do buraco. Se a gente tiver rápido, a queda é pior”, afirmou. No acostamento da avenida tem mato, o que também é um problema para circula pelo local.
Também há muitos buracos na avenida Rio Amazonas, entre as travessas Marabá e Castanhal. No cruzamento com a travessa Marabá há um trecho da via sem asfalto, que sumiu com o passar do tempo. Também naquela avenida há muito fluxo de ônibus, carros de passeios, motos, ciclistas e pedestres. De sua casa, naquela rua, o aposentado José Ribamar da Costa, de 83 anos, vê a dificuldade de quem precisa, todo dia, passar por aquele endereço. “É poeira e lama aqui”, disse. “Quando não chove, é poeira. E, quando chove, é lama”, lamentou ele, que reside naquele local há mais de 20 anos.
Seu José Ribamar pede às autoridades municipais de Ananindeua que arrumem a rua. “É uma bagaceira”, afirmou ele, referindo-se à situação da avenida naquele perímetro. Mais adiante, ainda na travessa Marabá, mas no cruzamento com a avenida Independência, também há um trecho sem asfalto e com buraco. Essa travessa dá acesso àquela avenida, que registra, diariamente, um fluxo intenso de veículos.
A Redação Integrada de O Liberal entrou em contato com a Prefeitura de Ananindeua, que retornou, por meio de nota, informando que os trechos com buracos nas vias do bairro Paar já foram identificados e incluídos no cronograma emergencial de manutenção. “As equipes seguem atuando na operação tapa-buracos em diversos pontos da cidade”, conclui a nota.
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