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Brasil registra 87 mil localidades, segundo IBGE; Norte se destaca por áreas indígenas e quilombolas

Quantidade de localidades registradas aumentou em quase 300% entre o Censo 2010 e o Censo 2022

Bruno Roberto | Especial para O Liberal
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O Brasil registra 87.362 localidades, as quais são todo lugar onde há uma concentração permanente de habitantes. O dado foi divulgado nesta segunda-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e faz parte do Censo 2022. A região Norte se destaca pela quantidade de localidades indígenas e quilombolas. No Pará, houve um aumento mais notável no número de povoados, localidades quilombolas, indígenas e lugarejos, com 1.452, 959, 879 e 600 respectivamente, de acordo com o Censo 2022. 

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Em comparação com o Censo 2010, que constatou 21.886 localidades, houve um aumento de 65.476 registros. O aumento no número de localidades entre os censos foi de quase 300%, sendo observado em todas as categorias analisadas. Esse crescimento é consequência de uma melhoria das ferramentas de mapeamento e do aperfeiçoamento da metodologia utilizada pelos responsáveis técnicos, de acordo com o IBGE.

Confira os dados totais do Pará

Cidade

2010 - 143
2022 - 144

Vila

2010 - 98
2022 - 116

Lugarejo

2010 - 10
2022 - 600

Núcleo Rural

2010 - 30
2022 - 24

Povoado 

2010 - 511
2022 - 1.452

Agrovila do PA

2010 - 17
2022 - 93

Localidades Indígenas

2010 - 34
2022 - 879

Localidades Quilombolas

2010 - 0
2022 - 959

Núcleo Urbano (AUI 2010)

2010 - 3
2022 - 157

Outras localidades

2010 - 0
2022 - 413

Investigações acadêmicas

O instituto ainda afirma que o mapeamento considera como as pessoas vivem, usam e nomeiam os lugares, e não somente os limites político-administrativos. O estudo considerou as seguintes categorias de localidades: Cidades (enquanto Capital Federal, Capital Estadual e Sedes Municipais); Vilas (Sedes Distritais); Núcleos Urbanos; Povoados; Lugarejos; Núcleos Rurais; Localidades Indígenas (Agrupamentos Indígenas e Outras Localidades Indígenas); Localidades Quilombolas (Agrupamentos Quilombolas e Outras Localidades Quilombolas); Agrovilas dos Projetos de Assentamento e Outras Localidades..

A pesquisa é importante para disponibilizar informações que são úteis em investigações acadêmicas, no acompanhamento de políticas públicas e no atendimento de diversas demandas da sociedade, como logística de serviços, infraestrutura, turismo, distribuição de serviços de saúde e educação, conservação ambiental, entre outras áreas.

Diferenças regionais

Os dados evidenciam uma diferença significativa entre as regiões brasileiras. As regiões Sul e Sudeste concentram mais localidades em situação urbana, da categoria de Cidades, Vilas ou Núcleos Urbanos.

No Norte e Nordeste, os números apontam para uma concentração maior de povoados e lugarejos, ligados ao ambiente rural. Além disso, ainda se destacam os maiores quantitativos de localidades indígenas e quilombolas.

 

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