Belém registra pontos de alagamentos após chuva na tarde deste domingo
Um desses pontos foi o canal da travessa Antônio Baena, no bairro da Pedreira. Veja como ficou o trânsito ao vivo
Uma forte chuva que começou no fim da tarde deste domingo (10) ocasionou pontos de alagamentos em Belém. Isso foi suficiente para encher as ruas e causar transtorno à população.
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Um desses pontos foi o canal da travessa Antônio Baena, no bairro da Pedreira. Com cerca de trinta minutos da chuva, o local começou a transbordar. Na água do canal, era possível ver pedaços de lixo sólido e resto de mato sendo levados pela mini correnteza. Confira o vídeo:
Na beirada do fosso, havia um acúmulo de sujeiras, como, por exemplo, materiais de construção, pedaços de madeira, resto de móveis e sacolas plásticas.
Em outro ponto, na avenida Pedro Miranda com a esquina das travessas Curuzu e Antônio Baena, um trecho da via também ficou parcialmente alagada, dificultando a passagem dos motoristas e ciclistas pela região.
A avenida Alcindo Cacela com a Rua dos Mundurucus, no bairro da Cremação, também registrou pontos de alagamentos. Apesar dos motoristas não terem enfrentado pontos de lentidão no trânsito, quem precisou utilizar a via teve que se arriscar a atravessa em meio à água que tomava a pista. Algumas pessoas, inclusive, precisaram sair dos seus veículos para resgatar as placas dos automóveis que caiam na aguaceira. Já outros até tentavam encarar a via, mas ficaram receosos e desistiam, mudando a rota do caminho a seguir até o destino.
Na Rua Eng. Fernando Guilhon entre Quintino e Generalíssimo, no bairro da Cremação, a rua ficou alagada após o canal transbordar. Quem passava pelo setor precisou colocar o pé, literalmente, na água para conseguir atravessar a via. Um motociclista precisou contar a ajuda de adolescentes que brincavam de mergulhar na água suja fazendo-a de "piscina", para não ficar ilhado.
Em conversa com a Reportagem do Grupo Liberal, a universitária Cássia Rocha, de 27, moradora da Passagem Euclides da Cunha, localizada entre Mundurucus e Pariquis, Quintino e Rui Barbosa, comentou que problemática do alagamento persiste há mais de 20 anos. "Todas às vezes, desde que eu me entendo por gente, sempre encheu [a rua], apesar de todos os trabalhos feitos para trazer possíveis melhorias. Hoje em dia, está um pouco melhor, seca mais rápido, mas enche sempre", afirmou.
Segundo Cássia, para não perder móveis e objetos pessoais, os moradores, inclusive, a própria família dela, precisaram elevar as residências. "Meu pai teve que fazer isso por conta desse problema, porque nós perdíamos muitas coisas, muitos móveis, então, ele teve que tomar essa previdência para não acontecer mais", acrescentou.
Questionada como ficou a passagem após a chuva, Cássia afirmou que estava alagada e com a água acima do joelho. "Se eu parar para esperar [secar a água], vai encher mais, é melhor ir. Desde criança eu ando pela rua normalmente quando alagada", disse.
Veja como ficou o trânsito ao vivo
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