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Carnaval 2024: aulas de dança fazem bem para saúde e ensinam a coreografia para os bloquinhos

No período de carnaval muitas pessoas procuram as aulas de danças para aprender as coreografias do momento

Bruna Lima
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Movimentar o corpo a partir de vibrações musicais é uma prática que atrai milhares de pessoas que usam a dança como terapia, exercício físico ou profissão. E nesse período de carnaval o que não falta é folião disposto a se jogar nas coreografias do momento em meio aos bloquinhos de carnaval. Muitos deles procuram a academia para aprender os passos da moda.

A jovem Patrícia Bento, 33, faz aulas de dança na academia e conta que é uma das modalidades que mais lhe proporciona felicidade e prazer, pois ela diz que se sente feliz durante as aulas.

image Patrícia Bento

“A dança é como terapia eu vou todos os dias. É onde eu me sinto bem, me sinto leve. É uma aula que além de praticar o cárdio também me proporciona o desafio de aprender as novas danças do momento”, destaca a jovem

Ela diz que é o tipo de aluna que filma as aulas, que gosta de aprender as coreografias novas e de dividir o aprendizado com as amigas. “As aulas de dança, além de ser um exercício físico, também é uma forma de interagir com as outras pessoas. Eu amo as aulas de dança e nesse período de carnaval elas ficam mais movimentadas”, acrescenta Patrícia.

A psicóloga Gabriela Coelho Alves, 37 anos, diz que o que lhe anima a fazer as aulas de dança é a autorrealização, porque a atividade serve para extravasar energia, o estresse do dia a dia, além de trazer benefícios para uma boa forma e também para a saúde mental.

"A dança faz eu me sentir uma pessoa melhor, capaz de resolver os problemas, de estabelecer vínculos com outras pessoas. É muito interessante a interação social, pois nós somos seres feitos para interagir e isso traz uma felicidade grande", pontua.

Gabriela diz que as coreografias do momento sempre lhe colocam um sorriso no rosto. "É uma forma divertida de brincar, principalmente nesse período do carnaval. Nós temos várias músicas em alta e cada uma delas tem a sua coreografia. Isso tudo aprendemos nas aulas", diz a psicóloga.

Neto Reis, que é professor, coreógrafo e bailarino, explica que a dança pode ser usada no treino como uma atividade aeróbica ou cardio pós-treino. Dependendo da intensidade da aula, o aluno pode perder até 600 calorias. E, além disso, pode ser aplicada a vários estilos musicais como funk, piseiro, brega, tecnomelody e outros.

image Neto Reis

“A dança gera vários benefícios aos praticantes, seja o bem-estar físico ou mental. Melhoramos nossa função cardiorrespiratória, fortalecemos nossa musculatura, trabalhamos nossa coordenação motora, além da socialização e integração social”, destaca o professor.

Neto Reis diz que muitas pessoas procuram as academias em períodos específicos como carnaval, férias de julho e réveillon. No período do carnaval, sempre são lançados novos hits e muitas pessoas vão às aulas para aprender as novas coreografias e usar nos cortejos e blocos durante as comemorações. "Acho super válido quem quer aproveitar este período, pois a maioria se torna aluno fixo das aulas, o que engrandece muito mais as turmas", acrescenta.

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Durante sua trajetória profissional, ele percebeu que muitos alunos tinham dificuldade de movimentação, de musicalidade e até mesmo de autoestima. Mas, depois que começaram a frequentar as aulas com regularidade, mostraram uma progressão notável, de tal forma que passaram a se sentir mais à vontade para estar nas primeiras fileiras da turma, quando no início ficavam nas últimas. “Hoje observo uma facilidade muito maior desses alunos em aprender e decorar novas coreografias. E até mesmo dançar sem o professor”, pontua.

Para o professor, a dança vem crescendo bastante como uma forma de marketing em propagandas e comerciais. E destaca o TikTok como uma plataforma que ajudou a promover essa mudança, pois tornou algo mais acessível a todos. “Mas é preocupante a quantidade de pessoas não habilitadas que recebem propostas para trabalhar como bailarinos. Por um lado beneficiou, mas, por outro, "banalizou" a nossa classe, pois qualquer um se intitula "dançarino" só por fazer trends do TikTok, o que acaba prejudicando quem realmente estudou e vive da dança”, avalia o professor.

Neto Reis começou a fazer aulas com 17 anos e entrou no ramo aos 18. O interesse pela dança veio desde criança ao ficar maravilhado com videoclipes do Michael Jackson, posteriormente outros artistas como Chris Brown, Beyoncé, Justin Timberlake e dentre outros. E filmes, principalmente, “Se ela dança, eu danço”.

“A dança mudou minha vida por completo. De maneira que precisei recomeçar do zero e replanejar tudo . Ela é o que me move todos os dias ao mesmo tempo que é meu trabalho , é minha válvula de escape e o meu lazer. Sem a dança não teria conhecido pessoas e vivido momentos incríveis. A dança me mantém vivo e vivo pela dança”, reflete o professor.

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