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Atendimento nas Upas do Jurunas e da Marambaia segue normalmente, afirma prefeitura

De acordo com o Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), o atraso do salário dos profissionais seguem em negociação

Gabriel Pires e Dilson Pimentel
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As Unidades de Pronto Atendimento (Upas) da Marambaia e do Jurunas, em Belém, seguem funcionando normalmente nesta quarta-feira (1º), como afirmou a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), por meio de nota divulgada às 14h18. O comunicado veio após o anúncio do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa), na terça-feira (31), sobre a paralisação dos profissionais, que reivindicam a regularização no pagamento de salários atrasados. Em nota divulgada nesta quarta-feira (1º), o Sindmepa afirmou que a categoria iniciou a paralisação, restringindo os atendimentos aos casos graves e que estava em negociação com a Sesma.

Na manhã desta quarta-feira (1º), a reportagem foi até a Upa do Jurunas e constatou que os serviços não estavam prejudicados e que o fluxo de atendimento médico seguia normal, sem questionamento de pacientes.

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Os profissionais estão reivindicando a regularização dos pagamentos que estão atrasados. A paralisação é por tempo indeterminado

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A Sesma garantiu que as UPAs da Marambaia, Jurunas e Terra Firme estão abertas e atendendo casos graves e moderados. Sindmepa diz que serviços estão limitados a 30% da capacidade.

Nota da Prefeitura de Belém

Na nota divulgada publicamente, a Sesma detalhou que as unidades são administradas por uma Organização Social (OS), que é responsável pela contratação e pagamento dos médicos que atendem nestas unidades.

“A nova gestão da secretaria tem mantido o diálogo com todas as OS's que administram três Upas na capital e se comprometido com o repasse dos recursos referentes ao exercício corrente. A Sesma ressalta, por fim, que foi por conta dessas tratativas que as OS's retomaram o atendimento normal durante este mês de janeiro e assumiram o compromisso de manter a regularidade no funcionamento de todas as Upas”, acrescentou a nota.

Nota do Sindmepa

Por meio de nota divulgada às 14h38, o Sindmepa informou que os médicos das Upas do Jurunas e da Marambaia seguem negociando o pagamento dos salários atrasados desde novembro. Ainda pela manhã, a Sesma iniciou as negociações junto ao sindicato.

“Foi anunciada a participação do representante da OS Insaúde, que estará em Belém hoje para reunir-se com a Prefeitura e, em seguida, encontrar com os médicos, às 14h no Jurunas e 16h na Marambaia para definir uma posição sobre os pagamentos.A categoria médica se mantém mobilizada, em Assembleia Geral Extraordinária, para deliberar a qualquer momento sobre a paralisação”, finalizou o comunicado.

Às 17h28, o sindicato encaminhou uma nova nota. Leia abaixo na íntegra:

“Sobre os pagamentos atrasados de médicos das Upas de Belém, o Sindmepa tem a declarar: os atrasos dos pagamentos dos plantões médicos são permanentes. Quando não atrasa o pagamento nas unidades de saúde e hospitais que são administrados diretamente pela prefeitura, atrasa o pagamento pelas organizações sociais, responsáveis pela administração de unidades de saúde do município.
 
Os médicos estão sofrendo com esse descaso durante toda esta gestão. Inicialmente, a justificativa da prefeitura era que o repasse de dinheiro pelo Governo Federal era insuficiente e sem a regularidade necessária. Neste momento, aguardamos uma nova postura, uma vez que mudou o Governo Federal. Iniciamos o segundo mês da gestão federal e estamos aguardando ansiosamente que os pagamentos sejam regularizados, uma vez que como qualquer cidadão, os médicos têm compromissos com os quais precisam arcar para manter suas famílias. O Sindmepa espera que a prefeitura apresente compromissos reais, sérios, que possam garantir aos médicos condições de trabalho.

Porque frequentemente, além dos atrasos nos pagamento dos plantões, faltam condições de trabalho, de materiais essenciais que dão suporte para que os médicos possam fazer uma medicina de qualidade, atendendo à população que depende do SUS e não tem outra alternativa de tratamento. O Sindmepa insiste que mantém os canais de negociação abertos em respeito à população, mas não pode deixar de tornar público um problema que hoje afeta de forma sistemática a categoria.

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